O Grupo Parlamentar do Partido Socialista destacou esta quinta-feira a evolução positiva que se tem registado nos últimos anos no desempenho financeiro da AZORINA, S.A.. Para José Contente, os dados conhecidos demonstram uma tendência favorável ao nível dos resultados operacionais que passaram “de 302.935 euros em 2012 para 765.718 em 2014, estimando-se que no fecho do ano de 2015 atinjam cerca de 2 milhões de euros”.
“Quanto aos resultados líquidos desta empresa, e apesar de fortemente influenciados pelas depreciações das obras de requalificação das bacias hidrográficas das lagoas das Furnas e Sete Cidades, prevê-se que em 2015 se situem na ordem dos 490 mil euros, passando portanto a positivos”, valorizou ainda o deputado socialista.
José Contente considera ainda que não podem ser omitidas pela oposição informações que são do conhecimento público, nomeadamente ao nível da dívida bancária desta empresa pública. “A dívida de 6,3 milhões de euros resulta essencialmente da assunção das obrigações da extinta Spraçores, S.A., decorrentes das intervenções efetuadas na bacia hidrográfica da lagoa das Furnas, designadamente da aquisição de terrenos com vista à retirada da atividade pecuária aí desenvolvida, num projeto fundamental para a recuperação daquele espaço”, explicou o parlamentar.
Para o deputado, o trabalho desenvolvido nos últimos anos refletiu-se ainda “nas receitas comerciais que ascendem a cerca de 430 mil euros com referência a novembro de 2015, o que perfaz um crescimento de 65% comparativamente ao período homólogo de 2012”.
“Com um património no valor de 19 milhões de euros, a AZORINA, S.A. tem desenvolvido uma atividade relevante na promoção e apoio à gestão integrada das áreas protegidas terrestres e marinhas, valorizando os recursos naturais e paisagísticos, a biodiversidade e a geodiversidade do arquipélago, ativos fundamentais da Região, para além da promoção e apoio ao desenvolvimento de valências para a participação, informação, sensibilização, educação e formação dos cidadãos em matéria de ambiente, através da Rede Regional de Ecotecas e da Rede de Centros Ambientais dos Açores”, concluiu José Contente.