O Grupo Parlamentar do Partido Socialista reconheceu esta quinta-feira a necessidade de acompanhar de perto a situação Escola Básica e Secundária da Povoação, lembrando que o Governo dos Açores está a acompanhar a situação com “obras já realizadas e outras previstas”, no sentido de manter o edifício até que seja possível avançar para a construção de um novo edifício.
A posição foi defendida por Nuno Meneses na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na cidade da Horta.
“Temos a noção de que as condições físicas da Escola da Povoação não estão ao nível dos melhores estabelecimentos escolares da Região, mas confirmámos também que as condições existentes não comprometem o normal funcionamento do estabelecimento”, explicou Nuno Meneses, acrescentando que a “segurança dos alunos, pessoal docente e não docente está assegurada, fruto da intervenção feita no talude no ano de 2008 e mais recentemente das obras realizadas no pavilhão da escola”.
Nuno Meneses lembrou ainda que já houve, por parte do Governo dos Açores, disponibilidade para avançar com uma nova escola, contudo a solução apresentada “foi mal acolhida por empresários e pela autarquia, pois o projeto implicava a saída da escola da Vila”.
O deputado socialista frisou que a Escola da Povoação foi concebida para “uma lotação máxima de 650 alunos, tendo albergado 604 alunos no ano letivo de 2006/07 e sendo o número atual de 475, o que demonstra que a tendência é de decréscimo e rebate a ideia de que os espaços disponíveis virão a ser insuficientes”.
“A realidade revela que efetivamente as infraestruturas de que dispomos afetas ao ensino estão na sua maioria num padrão de qualidade muito elevado. Naturalmente que este é um trabalho que nunca se encontra concluído. Se os casos mais prioritários estão solucionados, chega o momento de se avançar no sentido de responder aos desafios que ainda assim se colocam ao nível do melhoramento dos espaços e edifícios escolares existentes”, assumiu o deputado socialista.
“A gestão da rede escolar é complexa, a sua manutenção é dispendiosa, de maneira que devemos olhá-la de forma integrada, respondendo da melhor maneira às necessidades de todos. Devemos evitar precipitações e tentativas de aproveitamento político, que podem custar caro aos contribuintes Açorianos”, concluiu Nuno Meneses.