Paulo Madruga foi o orador convidado do segundo painel, subordinado ao tema “Qualidade de Vida e Coesão Territorial” que se realizou, esta sexta-feira, na Vila do Corvo. “Nos 40 anos de Autonomia, o caminho percorrido foi feito pelo primado da coesão”, afirmou, acrescentando que “devemos ter orgulho neste caminho que fizemos”.
O especialista em competitividade e coesão territorial recorreu a metáforas, para explicar que a coesão territorial “não é uma prova de velocidade, mas uma maratona”, sustentando que “criar coesão territorial é como fazer um bolo. Podemos ser mais criativos, mas há sempre que ter uma receita, um plano para desenvolver esse bolo, utilizando os ingredientes certos”.
O orador convidado, natural do Faial, disse que dentro de 11 anos, comemoram-se os 600 anos da descoberta dos Açores (Santa Maria), e que esse acontecimento tem de ser visto como uma grande oportunidade para definir “o que queremos para o nosso futuro, como nos vamos organizar e que viagem devemos fazer”.
Paulo Madruga identificou grandes desafios que passam pela diferenciação, com a marca “Açores”, pelo desenvolvimento sem ser somente em infraestruturas e por reforçar uma lógica de desenvolvimento de ilha numa lógica de complementaridade.
“Não podemos continuar a pensar que em todas as ilhas iremos ter todas as atividades. Provavelmente teremos de encontrar aquelas que são as atividades que diferenciam cada ilha, numa lógica de complementaridade”, concluiu o orador convidado do segundo painel, subordinado ao tema “Qualidade de Vida e Coesão Territorial”.
Paralelamente às conferências, que se realizam nas nove ilhas, e que podem ser acompanhadas na página do Facebook do PS/Açores, é disponibilizada uma plataforma digital na qual o Partido Socialista apela à participação e recolha de contributos de todos os cidadãos: http://www.psacores.org/aautonomiasomostodosnos/