O PS/Açores rejeita e condena qualquer tentativa de aproveitamento político no que diz respeito aos impactos, para a Região, da greve dos estivadores no porto de Lisboa.
Ao contrário do que os partidos que apoiavam o anterior Governo da República querem fazer passar, para o Partido Socialista os interesses dos Açores estão sempre em primeiro lugar.
O PS reafirma, hoje, de forma coerente, a postura que manteve há dois anos, a propósito de idêntica paralisação dos estivadores. Na altura, o Governo da República de Passos e Portas determinou apenas um navio de cinco em cinco dias e os seus apoiantes nos Açores nem se ouviram. Agora que a solução encontrada prevê o dobro dos movimentos do que foi conseguido há dois anos, reclamam, indignados, da atuação do Governo dos Açores.
Para os exigentes de conveniência o dobro do que antes era suficiente agora é pouco. Perante esta evidência, é fácil perceber que PSD e CDS pretendem apenas transformar uma situação complexa, mas controlada, em relação à qual o Governo dos Açores tem estado atento e atuante, numa arma de arremesso político, já a pensar nas próximas eleições.
É também por isso que exageram nas consequências efetivas da paralisação e procuram assustar os Açorianos com o seu potencial negativo para a economia da Região, como quem tenta transformar em realidade os seus mais perversos desejos. Ainda hoje, os operadores de transporte marítimo, que asseguram as ligações entre o continente e os Açores, garantiram que não há carga para ser escoada para a Região. Ou seja, os serviços mínimos estipulados estão a dar resposta às necessidades.
O PS/Açores coloca e colocará sempre em primeiro lugar os interesses das Açorianas e dos Açorianos, resolvendo as questões com a ponderação e o sentido de responsabilidade que parece faltar ao PSD e ao CDS.