"Já percebemos que este ano de 2016 será intenso nas visitas de dirigentes nacionais à nossa Região. E ainda bem, gostamos que cá venham e gostamos de ter por cá a deputada Assunção Cristas e é bom que venha mais para continuar a conhecer melhor a nossa realidade. Mas também ficamos perplexos com as suas declarações sobre a gestão do mar dos Açores e a estratégia de desenvolvimento regional por essa via", afirmou Berto Messias, à margem das jornadas parlamentares do PS, que decorrem na ilha de São Jorge.
Para o líder parlamentar do PS na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, é “no mínimo infeliz, que diga que o Governo dos Açores é um empecilho nesta questão, quando a Deputada Assunção Cristas foi Ministra do Mar e responsável por um dos maiores ataques às nossas competências e aos nossos direitos nesta matéria, quando propôs a Lei da Gestão e do Ordenamento do Espaço Marítimo".
"Pelos vistos o CDS-PP é contra o transporte marítimo de passageiros", realçou Berto Messias
"Foi com alguma perplexidade que vi as declarações do deputado Artur Lima. Ou seja, diz que andamos a atirar dinheiro ao mar com o fretamento de navios, um serviço importante que serve milhares de Açorianos todos os anos. E, ao mesmo tempo, é contra a construção de novos navios, através do aproveitamento de fundos comunitários, navios esses que permitirão precisamente acabar com o pagamento de fretamentos de outros navios. O CDS é contra tudo e não apresenta alternativas credíveis. O mundo real não permite essa abordagem", lamnentou Berto Messias à margem das jornadas parlamentares do PS, em São Jorge.
Segundo o líder parlamentar socialista, "o Deputado Artur Lima diz que é preciso mais frequências e mais acessibilidades. Ora, o senhor deputado parece que se esqueceu onde proferiu essas afirmações, na ilha de São Jorge, uma ilha onde as dormidas duplicaram nos últimos três anos, onde o movimento de passageiros via marítima e aérea aumentou e onde neste verão IATA são disponibilizados mais 94 voos, que disponibilizam mais 7 mil lugares”.
“Se isto não é positivo, não sei o que será”, frisou Berto Messias.