O Presidente do Grupo Parlamentar do PS, reafirmou, este domingo, a “disponibilidade de apoio” do PS para continuar a “defender com todo o vigor, no Orçamento do estado para 2017, aquilo que entendemos que é justo que uma região como os Açores disponha no plano nacional”, à semelhança do que foi feito no Orçamento do Estado de 2016.
No âmbito das jornadas parlamentares que decorrem no nos Açores, Carlos César foi recebido, em Ponta Delgada, pelo Presidente do Governo Regional, Vasco Cordeiro. Os vice-presidentes, Lara Martinho e Filipe Neto Brandão, o deputado eleito pelos Açores, João Castro, e o Presidente do Grupo Parlamentar na Assembleia Legislativa Regional dos Açores, Berto Messias, acompanharam o líder da bancada socialista na República.
Carlos César quis transmitir o envolvimento dos deputados da Assembleia da República no apoio ao Governo Regional, às instituições e à Autonomia, mas lembrou que “vivemos um tempo de contrariedades”, explicando que “sendo a economia do continente, uma economia de referência da economia da Região Autónoma dos Açores, não deixámos, naturalmente, de sentir os efeitos dessa crise”.
“A crise chegou mais tarde aos Açores e parte mais cedo e isso tem muito a ver também com o desempenho do executivo regional”, salientou líder parlamentar do PS na Assembleia da República.
As jornadas parlamentares têm como temas centrais questões como a agricultura, economia do mar, pescas, turismo ou questões europeias que, no entender de Carlos César, “estão muito ligadas ao progresso que os Açores têm sentido nestas últimas décadas”.
O Presidente do Grupo Parlamentar do PS explicou que “o progresso encontra fundamentos na existência de um regime de governo próprio, nos resultados da integração europeia, da solidariedade nacional, que tem tido as suas intermitências, mas que hoje encontra, na cooperação entre o atual governo regional e governo da República, um momento muito realizador”.
“Nós poderíamos ter apoios do Governo da República, poderíamos ter apoios das instituições europeias, poderíamos ter fundos disponibilizados para os Açores, mas se não tivéssemos uma boa governação, dificilmente os resultados seriam positivos”, considerou Carlos César acrescentando que “é isso que hoje acontece e que nos orgulhamos muito que aconteça”.