O Grupo Parlamentar do PS frisou, esta terça-feira, pela voz de Francisco César, que “as contas públicas dos Açores estão equilibradas, mesmo tendo em conta os investimentos da Região para servir o presente e garantir o futuro”.
O Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PS falava na cidade da Horta, onde decorre o plenário do Parlamento Açoriano.
Francisco César acusou a oposição de “pintar um cenário dantesco e catastrófico das contas públicas regionais”, como se “vivêssemos completamente isolados do mundo”, frisando que “na verdade, aquilo que incomoda a oposição é que as contas da Região em 2014 tiveram parecer favorável do Tribunal de Contas”.
“A consequência no défice regional, em 2014, foi de cerca de 0.2% no Produto Interno Bruto (PIB) regional, num ano em que a República teve um défice de mais de 7% do seu PIB e na Madeira esse valor excedeu os 10%”, explicou o socialista.
Francisco César lembrou que, de acordo com o Tribunal de Contas e o Instituto Nacional de Estatística (INE), a “dívida dos Açores é de cerca de 37% do nosso PIB, quando na República é de cerca de 130%”, o que quer dizer, que “a riqueza gerada nos Açores pagaria a sua dívida em pouco mais de 3 meses, quando na República ou na Madeira, esse prazo seria superior a 12 meses”.
O parlamentar do PS/Açores lembrou também que o país e a Madeira foram “intervencionados pela Troika, mas os Açores não”, lamentando que há três anos atrás, o deputado Duarte Freitas do PSD/Açores se tenha dedicado a veicular que a Região “estava falida” e que a “governação do PS deixava a Região com os cofres vazios”, algo que “nunca se verificou, nem três anos depois”.
“Nos últimos 14 anos, a economia dos Açores cresceu 10 vezes acima da média nacional. Pelo meio disto passámos por uma crise imensa, tivemos de ajudar famílias, tivemos de ajudar empresas. Os resultados das nossas contas públicas estão à vista de todos: melhorámos a vida dos Açorianos e assim continuaremos a agir. O PS tem orgulho de, no ano de 2015, os Açores terem sido a região do país que apresentou a menor taxa de analfabetismo, a maior quebra do desemprego e o maior crescimento do turismo”, realçou o deputado do PS, Francisco César.