O Presidente do Governo e do PS/Açores recusou, esta quinta-feira, na Assembleia Legislativa, que tenham sido feitos pagamentos de prestações sociais por questões eleitorais, apresentando, aos deputados, uma comunicação de uma instituição financeira que prova que “estes pagamentos foram feitos no momento em deveriam ser efetuados”.
Às insinuações do PSD/Açores, sobre esta matéria, Vasco Cordeiro apresentou um email de 21 de setembro, dirigido ao Instituto de Segurança Social, com o seguinte teor: “Quanto aos pagamentos de prestações sociais, que julgo que nos chegam via SIBS, ainda não temos essa orientação. Sugerimos, se possível a título excecional, e para precaver qualquer imprevisto aquando da fusão, independentemente do vosso NIB ser ou não do ex-Banif, pagarem as mesmas até dia 14/10/2016”.
Perante esta evidência concreta, fica provado que o anterior Governo, alertado para um potencial problema que poderia complicar a receção destes apoios, fruto de uma questão formal entre entidades bancárias, tomou a decisão acertada de acautelar os respetivos pagamentos aos beneficiários, precisou o Presidente do Governo e do PS/Açores.
Vasco Cordeiro salientou que, deste debate, e da maneira como "este assunto foi trazido ao Parlamento", fica a forma como “se tentou construir à volta de uma questão que tem uma explicação concreta e objetiva um julgamento de caráter em relação ao Governo dos Açores”.
“Com este tipo de comportamento e com essa maneira de fazer política, quem perde somos todos nós e oxalá que não cheguemos a esta conclusão bem mais cedo do que aquilo que se pensa”, frisou Vasco Cordeiro, dirigindo-se à bancada parlamentar social-democrata.