“A redução da taxa de desemprego nos Açores no último trimestre, para 10,4%, a mais baixa nos últimos 22 trimestres, comprova que a estratégia seguida pela Região está a produzir resultados positivos. Esta descida de 13% no desemprego, merece um ainda maior destaque, pois reporta a um período tradicionalmente difícil devido à sazonalidade, em que as taxas de desemprego tendem a aumentar”, afirma o deputado Carlos Silva, do Grupo Parlamentar do PS/A. Os dados divulgados pelo INE (Instituto Nacional de Estatística) confirmam que “o Governo dos Açores tem sido eficaz no combate ao desemprego, principalmente o desemprego jovem que também registou uma forte redução”, acrescenta o parlamentar.
Em termos reais, estes valores representam menos 2 mil 782 desempregados nos Açores o que é importante não só para essas pessoas, mas também para as suas famílias. Os dados são bons para os Açores que, no conjunto das Regiões do País, “se mantém abaixo da média nacional”.
Aliás, o fato de se tratar de “uma redução de 10 trimestres consecutivos, evidencia que não resulta de medidas temporárias”, mas sim, como sublinha Carlos Silva, de respostas eficazes que “permitiram à economia criar mais postos de trabalho, fruto da dinâmica natural, do crescimento do turismo, mas também da recuperação de outros setores de atividade”. O deputado do PS/Açores insiste na importância de a taxa diminuir numa fase do ano que era bastante afetada pela sazonalidade: “Não foram respostas temporárias, existiram de facto medidas implementadas pelo Governo que permitiram a criação de emprego e recuperação de níveis de emprego que existiram no passado, e que devido à crise se agudizaram”.
“A redução da taxa de desemprego é uma evidência, não é uma opinião”
“A redução da taxa de desemprego é uma evidência, não é uma opinião, e está fundamentada nos números oficiais”, avisa o deputado do PS Açores lamentando que, mesmo assim, haja quem prefira desvalorizar o esforço que tem sido feito na Região, não só pelo executivo, mas também pelos empresários e pelos açorianos.
O deputado não deixou ainda de estranhar o esforço feito por alguma oposição “para tentar encontrar, através de algum malabarismo estatístico absurdo, um número, um defeito ou uma falha, nos resultados apresentados pelo INE que possibilite criticar trabalho realizado por milhares de empresas, trabalhadores e pelo do Governo dos Açores na criação de emprego na Região”.
É, aliás, curioso e revelador, - sobre o estado desta oposição - que este tradicional esforço em criticar todos os resultados obtidos em matéria de emprego, nunca seja despendido, nem um bocadinho, em reconhecer, por exemplo, que a taxa de desemprego jovem nos Açores decresceu 42%, para 26,6% - a mais baixa taxa desde 2012 – sendo a mais baixa do país, com uma média de 27.7%.
“É mais fácil criticar do que realçar o que é bem feito, como neste caso em que a taxa de desemprego nos Açores diminui, para níveis inferiores à média nacional”, quer pela forte redução do desemprego jovem, quer pela criação de emprego”.
No entanto, como faz questão de realçar Carlos Silva os dados do INE não são motivo para abrandar o trabalho desenvolvido nesta área: “O Governo e o Grupo Parlamentar do Partido Socialista estão empenhados em delinear estratégias que permitam reduzir, ainda mais, a taxa de desemprego”. Neste ponto, o envolvimento do tecido empresarial também se revela fundamental na criação de novas dinâmicas e negócios que permitam criar emprego estável e qualificado e reduzir os custos de contexto, como verificamos nesta visita ao unOffice -PDL Business & Cowork Center.