O Secretário Regional da Agricultura e Florestas afirmou hoje, em Ponta Delgada, que é de "extrema importância" para os Açores, no pós-2020, o reforço do financiamento do PRORURAL+ para "fazer face aos desafios da agricultura e do desenvolvimento rural, mas sobretudo para aumentar a competitividade do setor primário, diversificar os setores secundário e terciário, criando infraestruturas necessárias ao desenvolvimento económico dos Açores e, por conseguinte, a melhoria da qualidade de vida desta Região Ultraperiférica da União Europeia”.
João Ponte falava na abertura da 7.ª reunião das Redes Rurais Nacionais da União Europeia, que decorre até quinta-feira, com cerca de seis dezenas de participantes de 22 países e representantes da Comissão Europeia, contando ainda com a presença do Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Amândio Torres.
Na sua intervenção, João Ponte salientou ainda que, no pós-2020, “devem ser tiradas lições sobre a dificuldade da implementação de determinadas medidas nas Regiões Ultraperiféricas, sobretudo no caso dos Açores, pelo que a futura regulamentação deve ter em consideração esse aspeto e permitir uma maior flexibilidade para as Regiões Ultraperiféricas”.
“Os programas de desenvolvimento rural são fundamentais, não só na sua vertente de apoio ao investimento, mas também no que contribuem para a preservação do ambiente e diversificação da economia rural”, frisou o titular da pasta da Agricultura.
No final de 2016, a taxa de compromisso no âmbito do PRORURAL+ nos Açores era já de cerca de 50% e a sua taxa de execução global era de 25%, o que, por si só, segundo o Secretário Regional, “é bem revelador do seu sucesso e da sua importância para a modernização das explorações agrícolas, para a criação de emprego e para o rejuvenescimento do setor agrícola açoriano”.
“É fundamental para os Açores a continuidade deste programa no futuro, pois, volto a sublinhar, para além do seu impacto económico na Região, que é de extrema importância para o nosso território, o seu contributo para a preservação do ambiente e para a diversificação da economia rural, quer seja através da agricultura, da floresta ou das atividades não agrícolas, é essencial para o bem-estar e para o futuro das nossas comunidades”, afirmou João Ponte. [GaCS]