“O Partido Socialista, vai apresentar uma proposta de alteração ao Orçamento que permite incentivar a aquisição de veículos elétricos às empresas dos Açores, através da introdução de uma dedução à colecta neste âmbito, em sede de IRC e que dará um impulso muito significativo aquilo que queremos implementar na Região ao nível do projecto da mobilidade eléctrica do Governo dos Açores”, o anunciou da deputada Bárbara Chaves, foi feito durante o debate na Assembleia Legislativa dos Açores.
Quanto à gestão de recursos: “Assumimos: Não queremos ter Lixeiras nos Açores! Queremos sim, sistemas integrados, adequados e que cumpram todas as regras associadas à adequada e correta gestão de resíduos. Queremos e estamos a conseguir!”, garantiu a deputada socialista Bárbara Chaves. Lembrou também o “esforço desenvolvido ao longo da última década ao nível da Qualidade Ambiental”, pelos governos do PS/A.
“Hoje, nos Açores, temos sistemas de gestão de resíduos que conferem um tratamento adequado desses recursos; uma rede de Centros de Processamento de Resíduos, que permitem uma separação multimaterial dos mesmos, assim como o seu correto encaminhamento; onde existem Ecocentros Integrados, permitindo desta forma, um incremento efetivo das taxas de reciclagem na Região”. A selagem das lixeiras e aterros municipais é outra das metas a concretizar nesta legislatura.
Quanto à gestão dos resíduos, Bárbara Chaves deixou claro que, “à semelhança do que acontece em toda a Europa”, a Região também admite a Valorização Energética, o que já acontece na Ilha Terceira e poderá acontecer em São Miguel se os municípios da ilha assim “o entenderem”.
A deputada realçou, também, a importância do investimento que tem sido feito no setor da energia, defendendo que agora, é altura “de se implementar as metodologias estudadas, definir-se as regras e assim conseguir-se uma Região onde a sustentabilidade energética, a par da sustentabilidade ambiental, seja cada vez mais evidente”.
Com o Plano e Orçamento previstos para estes setores, o GPPS considera estarem reunidas as condições para “que os fatores associados à sustentabilidade ambiental e energética contribuam, também elas, para uma melhor oferta turística nos Açores”.
Sobre o setor do Turismo em concreto, e às medidas que o executivo pretende implementar, o deputado Miguel Costa concordou que “é imperioso continuar o trabalho de adaptação persistente do destino Açores às realidades e tendências da procura, num setor que tem mutações constantes e motivadas por muitos fatores que, naturalmente, não estão na esfera de controlo de um Governo”.
“Os resultados no Turismo são verdadeiramente extraordinários, os resultados de 2016 bateram todos os recordes, foram quase dois milhões de dormidas e mais de 70 milhões de proveitos”. No entanto, como fez questão de sublinhar o deputado socialista: “São resultados de todos, das boas políticas do Governo dos Açores e dos empresários do setor que sempre acreditaram - com um Governo que esteve sempre ao lado deles - e que nos momentos mais difíceis deu tudo o que tinha para salvaguardar o setor, na certeza de que, com as boas políticas em curso melhores dias viriam, e vieram. Estão aí e dão resposta aos que nos últimos anos - e lembramo-nos bem deles - diziam desgraças do turismo, vaticinavam ou desejavam catástrofes no sector, a ver se falhava para poderem rir no fim”.
O Grupo Parlamentar do PS está motivado para continuar a “lutar por uns Açores sempre melhores, e nesse capítulo, o setor do Turismo é fundamental, pelo que encerra em si, mas também pelo efeito impulsionador que assume noutros setores intimamente ligados”.