“Este é um Orçamento Inclusivo, um Orçamento de Progresso Económico e Social. É um Orçamento que responde aos Açorianos com resultados muito concretos, como o aumento do investimento, o aumento do emprego e o aumento dos rendimentos”, assegurou Carlos Silva, esta terça-feira, no debate sobre o Plano e Orçamento dos Açores para 2020.
O deputado do Grupo Parlamentar do PS/Açores realçou os resultados que têm sido alcançados com as políticas públicas, nomeadamente em termos do “crescimento médio da riqueza produzida” que está “acima da média nacional”, com o crescimento do PIB dos Açores, que “já superou o valor histórico de quatro mil milhões de euros e que cresce de forma consecutiva”.
“Ao mesmo tempo que criamos riqueza e investimos no futuro dos nossos jovens, mantemos a divida pública em níveis sustentáveis. E também aqui, o nosso desempenho tem sido melhor do que o resto do país. A nossa divida representa menos de metade da dívida da Zona Euro e, praticamente, um terço da do país”, acrescentou o parlamentar.
Carlos Silva deixou também uma palavra para o percurso dos empresários Açorianos: “Assistimos a um reforço do investimento público, ao mesmo tempo que os empresários Açorianos fazem um progresso notável. As nossas receitas fiscais crescem, não por termos aumentado impostos, como diz alguma oposição menos responsável, mas sim, porque temos uma economia mais robusta, com mais investimento e mais emprego gerado”.
Agora, defendeu o parlamentar, “com mais autonomia financeira, reforçamos a aposta na saúde, na educação, nos transportes, mas também no apoio social às famílias”. E a título de exemplo, referiu alguns investimentos na área social: “Falo da instalação do novo Centro de Apoio à Deficiência; Falo do novo Centro de Paralisia Cerebral e falo ainda dos investimentos feitos, um pouco por toda a Região, em novos Centros de Atividades Ocupacionais, em lares, em creches, entre muitos outros investimentos de índole social”.
Como fez questão de realçar, estes são investimentos “que nos marcam, não pelo seu montante, não pela sua envergadura física, mas sobretudo pela sua importância, pela sua dimensão humana e pela sua vertente inclusiva. São investimentos que conferem maior dignidade aos seus utentes, Açorianos como nós, de plenos direitos”.
Depois de enumerar os resultados positivos a nível do emprego, do combate à precariedade e do reforço dos rendimentos, sublinhou: “Tudo isso foi alcançado com responsabilidade, mantendo os impostos baixos do país e colocando o rendimento disponível de cada Açoriano acima da média nacional. Dito de outra forma, isto significa que uma família Açoriana com quatro filhos menores e baixos rendimentos, pode receber, por ano, mais de quatro mil euros, do que receberia se vivesse no Continente, nas mesmas circunstâncias”.
Para Carlos Silva “este é um Orçamento que serve os Açorianos e responde aos desafios existentes” e que vai fazer “a economia vai crescer de forma sustentada”, vai permitir “reforçar o volume de investimento público”, aumentar “os salários e os apoios sociais” e manter o crescimento do número de Açorianos com emprego.