Renata Correia Botelho considera Cultura uma arma de combate à passividade, pobreza e exclusão social

PS Açores - 26 de novembro, 2019
“A Cultura é uma poderosa arma de combate à passividade e ao conformismo, à pobreza, à exclusão social; uma poderosa arma ao serviço de uma cidadania plena, esclarecida, crítica e reivindicativa”, afirmou Renata Correia Botelho. A deputada falava no âmbito da discussão do Plano e Orçamento para o ano de 2020, na área da Cultura, esta terça-feira, na Horta. Sob a frase «Sem Cultura, o Homem é um vassalo, não um cidadão», do historiador e “resistente antifascista” Victor de Sá, Renata Correia Botelho realçou os investimentos do Governo dos Açores neste setor, começando por sublinhar a verba no Orçamento da Região de 1,7%, “quando, no continente português e pelo Mundo, se reivindica 1%”. “É nisto que o Partido Socialista acredita de facto: a Cultura é um bem essencial, uma dimensão central da existência, um bem imprescindível à vida individual e coletiva. É por isto que o PS se bate: por uma cultura para todos, que de todos parta, que a todos chegue”, considerou a parlamentar. Renata Correia Botelho afirmou que com a Rede de Bibliotecas e Arquivos Regionais concluída se entra, agora, “numa nova etapa”. Com o investimento já realizado e recentemente inaugurado, a Casa do Tempo – do Ecomuseu da ilha do Corvo – “temos agora uma estrutura física museológica em cada uma das ilhas”. “Mas o investimento prossegue e, em 2020, com a construção em curso do Museu Francisco Lacerda (em São Jorge), com a empreitada da segunda fase do Museu Carlos Machado (em São Miguel), com a execução do projeto para o Núcleo de Construção Naval do Museu em Santo Amaro (no Pico), com a prossecução do Ecomuseu (no Corvo), com as obras na antiga Torre do Aeroporto e no antigo Cinema do Aeroporto (em Santa Maria), assistiremos a uma extraordinária qualificação dos Museus Regionais”, enumerou a deputada da bancada socialista. Assim, Renata Correia Botelho acredita que se cumpriu o objetivo “fundamental” de dotar todas as ilhas de uma unidade museológica de “referência, evocativa daquele território particular, que se relaciona diretamente com aquela comunidade específica, mas cuja relevância se estende a uma realidade arquipelágica”. “É tudo isto que diferencia e enriquece os Açores, onde 1,7% do investimento é dirigido à Cultura”, concluiu a deputada.   O Presidente do Governo garantiu hoje, na Horta, que a normalização do abastecimento de mercadorias às ilhas das Flores e do Corvo constitui o objetivo prioritário, que poderá ser alcançado em breve com a conclusão dos trabalhos para libertar mais área de cais acostável no Porto das Lajes das Flores.