O Presidente do Governo anunciou hoje que, no início do próximo mês, entrará em funcionamento o Gabinete de Apoio ao Cuidador Informal, destinado a apoiar de "forma mais intensa” todos aqueles que cuidam de pessoas que estão em situação de maior fragilidade nas suas próprias casas.
“Já no início de fevereiro entrará em funcionamento o Gabinete de Apoio ao Cuidador Informal para apoiar de forma mais intensa as pessoas que, por laços familiares e não só, prestam apoio àqueles que estão numa situação de maior fragilidade nas suas residências”, adiantou Vasco Cordeiro, na ilha de São Jorge.
Recorde-se que, por iniciativa do Governo dos Açores, a Região já dispõe de um regime de apoio ao cuidador informal, o qual estabeleceu um conjunto de apoios e direitos do cuidador informal, que vão desde o acesso à informação e formação, ao apoio psicológico, ao apoio na adaptação das habitações, ou ao apoio financeiro, entre outros.
O Presidente do Governo falava na apresentação do projeto da segunda fase de ampliação e requalificação da Casa de Repouso João Inácio de Sousa, nas Velas, cerimónia que incluiu também a assinatura de um contrato com a instituição, no valor de mais de 42 mil euros, para aquisição e montagem de um elevador com transporte de maca.
Depois de garantir que o Executivo açoriano tem a consciência daquilo que ainda falta fazer ou fazer de forma diferente, Vasco Cordeiro apontou como exemplo o reforço que tem sido implementado na valência dos cuidados domiciliários.
“Durante muitos anos, as soluções definidas para o apoio a pessoas com mais idade passavam por instituições que prestavam este tipo de apoio. Estamos a fazer diferente, com o reforço implementado nos cuidados domiciliários, para que os nossos idosos estejam, o mais possível, nas suas casas”, disse.
Nesta cerimónia no âmbito da visita do Governo a São Jorge, Vasco Cordeiro sublinhou, por outro lado, a “parceria fértil e produtiva com Instituições Particulares de Solidariedade Social e Misericórdias” dos Açores.
“Nós temos uma parceria que, anualmente, só para apoiar o funcionamento destas instituições, é superior a 65 milhões de euros, mas esse é um bom investimento porque ajuda também essas instituições a cumprirem os seus próprios objetivos. Do ponto de vista prático, isso significa uma Região que assume a solidariedade social como uma das traves-mestras das suas políticas - o não deixar ninguém para trás”, assegurou.
De acordo com o Presidente do Governo, a disponibização deste montante financeiro para apoiar as várias respostas sociais asseguradas pelas instituições não é um “ato automático”, constituindo, sim, uma opção política do Executivo.
“É com orgulho que refiro que a Rede Regional de Equipamentos e Serviços Sociais nos Açores se constitui como um elemento fundamental e determinante de inclusão, de igualdade de oportunidades e de coesão em toda a nossa Região”, afirmou Vasco Cordeiro