“O Partido Socialista está sempre atento às necessidades do variado leque de valências inseridas nas Instituição Particulares de Solidariedade Social e Misericórdias, que vão de Santa Maria ao Corvo, abrangendo largas dezenas de instituições”, afirmou Isabel Quintoesta quinta-feira durante o debate em Plenário, onde foi aprovado o Projeto de Resolução n.º 209/XI relativo à “Majoração Extraordinária de Apoios a IPSS e Misericórdias dos Açores”, apresentado pelo Grupo Parlamentar do PS.
Considerando o atual estado de pandemia da Covid-19 e as recomendações da Autoridade de Saúde Regional, a vice-presidente do GPPS/A explicou que as IPSS e Misericórdias “tiveram de se adaptar e implementar medidas extraordinárias ao nível do regime de funcionamento das equipas, bem como da aquisição de material higiossanitário e de proteção individual específico”.
Para Isabel Quinto, “o financiamento público não leva, nem poderia levar, em linha de conta esta situação imprevisível” e, sendo assim, o GPPS resolveu “recomendar ao Governo dos Açores, a título excecional e transitório, o reforço da comparticipação destas instituições”.
Por sua vez, Renata Correia Botelho recordou que “este é um tema de enorme preocupação para o Partido Socialista, e gostaríamos de deixar uma palavra de imenso apreço, quer às instituições, quer às direções que estão nesta luta diária, quer aos profissionais de todas as categorias, que diariamente fazem o seu trabalho de uma forma à qual só podemos prestar homenagem.”
A deputada do GPPS adiantou que este diploma “insere-se numa estratégia global do Partido Socialista e do Governo suportado pelo PS, de apoio às famílias, de apoio às empresas, de apoio aos rendimentos, de apoio a todas as instituições” e lembrou que “connosco, não fica ninguém para trás”.
Referindo-se ao diploma sobre o mesmo tema apresentado pelo PSD, Renata Correia Botelho disse que “o Partido Social-Democrata veio, digamos, à pressa, colocar uma substituição integral do seu Projeto de Resolução, que nos deixou bastante satisfeitos, porque reconhece que o Partido Socialista apresentou, efetivamente, um diploma desde o início melhor, mais justo, mais abrangente.”
“Enquanto a preocupação do PSD se cingia apenas, na primeira versão do diploma, a duas valências,o Partido Socialista percebeu, desde sempre, que todas as valências tinham uma difícil luta para travar: estruturas residenciais para idosos, estruturas residenciais para pessoas com deficiência, serviços de apoio ao domicílio, casas de saúde, estruturas residenciais de acolhimento de crianças e jovens, centros de acolhimento temporário”, explicou a parlamentar socialista.
“Neste momento, o que, realmente, nos preocupa é ser céleres, rápidos e eficazes na resposta que se impõe a estas instituições”, concluiu Renata Correia Botelho.