PSD/A desrespeita ação do Grupo de Trabalho que avalia estragos do Furacão Lorenzo

PS Açores - 18 de maio, 2020
Na sequência das mais recentes declarações públicas do PSD sobre o funcionamento do Grupo que Trabalho criado para avaliar os estragos provocados pelo Furacão Lorenzo, o Grupo Parlamentar do PS, na voz do Deputado Mário Tomé, considera que “são inaceitáveis as falsidades referentes ao trabalho que tem sido desenvolvido pelos deputados da Região que, perante a pandemia que assola os Açores e mundo, têm continuado a acompanhar o processo de recuperação, como aliás demonstram as inúmeras audições e visitas realizadas antes e durante a pandemia”. “É totalmente falso que o Partido Socialista, ou qualquer outro partido representado no Grupo de Trabalho, se tenha recusado a ouvir as entidades da ilha das Flores que foram afetadas pela intempérie de outubro do ano passado. O PS/Açores faz questão de, tal como aconteceu com as entidades da ilha do Corvo, ouvir presencialmente os empresários e representantes dos setores mais afetados”, garantiu ainda Mário Tomé. Para o deputado do PS/Açores “é incompreensível que o PSD finja que não estamos condicionados em termos de deslocações entre ilhas e não queira esperar para ir ao terreno, ouvir os intervenientes e verificar o que está a ser feito”. Por causa dos atuais constrangimentos nas deslocações, os deputados do PS no Grupo de Trabalho propuseram ouvir primeiro, por videoconferência, os membros do Governo Regional, audições que foram aprovadas por unanimidade. Mário Tomé lamenta que, depois da reunião em que foram aprovadas iniciativas de partidos da oposição, o PSD venha “revelar um profundo desrespeito pelo funcionamento da democracia na Assembleia Legislativa dos Açores”, venha “confirmar a sua incapacidade para dialogar com todas as forças políticas” e, principalmente, “venha perturbar o trabalho que é preciso fazer em defesa das populações que depois de afetadas pelo Furacão, vivem tempos de incerteza com a Covid-19”. “O PSD mais uma vez distorce o teor dos factos, que não correspondem à intenção clara do PS de estar junto daqueles que passaram por momentos difíceis e que, caso não seja possível por razões de constrangimentos aéreos serão ouvidos por videoconferência, conforme foi afirmado pelos deputados do PS”, concluiu o parlamentar.