Na sequência do debate em plenário sobre a realização de um inquérito serológico nos Açores, Dionisio Faria e Maia afirmou: “Não está, nem nunca esteve em causa o contributo sempre presente e elogiado da Região Autónoma dos Açores, através do nosso Serviço Regional de Saúde, na participação em estudos nacionais, ou internacionais que investigam em saúde, nomeadamente o que agora se inicia em todo o País para monitorização da evolução da imunidade em contexto de infeção pelo Sars-Covid-2”.
“Já o fazemos em muitas áreas, nomeadamente a da gripe sazonal, em estreita cooperação com os Organismos Nacionais que fazem este estudo e monitorização”, acrescentou o deputado do Grupo Parlamentar do PS/Açores, após a discussão, na manhã desta segunda-feira.
Dionisio Faria e Maia realçou que, “dada a incidência conhecida de 146 casos positivos na Região Autónoma dos Açores e dada a grande cobertura efetuada por testes PcR, incluindo-se todos os casos suspeitos, todos os contatos próximos e de rastreios alargados a todos os grupos de risco a proposta do PSD/A, sem uma análise da sua utilidade no tempo para tomada de outras decisões em saúde pública, não vem aumentar segurança no desconfinamento e mobilidade desejada numa Região que felizmente nunca esteve em fase de mitigação”.
Dionisio Faria e Maia sublinha, ainda, “os resultados positivos alcançados com as medidas tomadas pelo Governo dos Açores e considera que existe um tempo para a ação, um tempo para a investigação e o tempo da política” e que “enquanto em política se pode recomendar tudo, na investigação científica é preciso primeiro validar tudo e depois recomendar alguma coisa”.