O Grupo Parlamentar do PS/Açores defende que a aposta do Governo dos Açores tem sido para criar medidas “que visam exatamente a promoção e criação de postos de trabalho permanentes”, como explicou Graça Silva, durante o debate em Plenário. No entanto, perante esta fase excecional que se vive, foi necessário avançar com medidas pontuais, que não devem ser confundidas com a estratégia a longo prazo para acabar com a precariedade.
“O Governo dos Açores tem ido ao limite das suas capacidades no reforço de um caminho de coesão social e de combate à desigualdade e à exclusão social no sentido de proporcionar melhores e mais dignas condições de trabalho e de vida aos Açorianos. A medida de Colocação Extraordinária de Trabalhadores [CET] é uma medida excecional, num tempo também ele excecional”, acrescentou a parlamentar.
Nesse sentido, a proposta apresentada pelo BE não mereceu acolhimento de alguns partidos porque “a medida de Colocação Extraordinária de Trabalhadores é uma medida excecional e que se espera que não perdure por muito tempo”, já que visa a “substituição de trabalhadores” das IPSS impossibilitados de exercer a sua atividade “por situação de quarentena” ou para garantir o normal funcionamento das instituições que prestam serviço nas áreas da saúde e do apoio social.
Graça Silva fez também questão de, durante o debate em plenário, recordar que as medidas excecionais “não impedem a normal contratação de trabalhadores. As medidas do apoio à contratação pretendem-se que sejam duradoiras por isso o apoio é à contratação sem termo”.
A Colocação Extraordinária de Trabalhadores, explica, enquadra-se neste “caminho que tem sido percorrido pelo Governo dos Açores, pelo PS, para nesta fase difícil, e espera-se que transitória, salvar empresas, salvar empregos e apoiar as famílias criando assim condições para que os Açorianos possam enfrentar esta fase difícil com determinação e esperança”.