O Presidente da Juventude Socialista dos Açores, Vílson Ponte Gomes, disse hoje que a estrutura fez chegar ao Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos e ao Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, um conjunto de questões sobre as medidas a serem aplicadas pelas Faculdades de Portugal Continental aos estudantes das Regiões Autónomas, tendo as mesmas sido entregues pelo Olavo Câmara, primeiro subscritor e deputado madeirense da JS eleito à Assembleia da República, bem como pelos deputados do PS/A, Isabel Almeida Rodrigues, Lara Martinho e João Castro.
No sentido de se assegurar a igualdade de oportunidades entre os estudantes insulares e todos os outros, o líder da JS/A referiu ser urgente saber “que critérios de avaliação estão a ser definidos e que modelos de avaliação é que as faculdades estão a adotar para que os estudantes universitários açorianos possam efetuar os seus exames à distância, em vez de se deslocaram para esse efeito”, sendo por isso fundamental conhecer a posição destes dois Conselhos.
Esta questão assume uma especial importância com a retoma das atividades letivas em algumas instituições de ensino superior, cujo universitários açorianos são obrigados a deslocar-se para a realização presencial dos exames finais relativos ao segundo semestre, colocando assim várias interrogações ao enquadramento dado pelas universidades do continente aos estudantes açorianos que no decorrer da pandemia de COVID-19 acabaram por regressar a casa.
“É importante criar um regime excecional para as regiões insulares de forma a que os universitários dos Açores possam realizar os exames de avaliação final a partir do seu domicílio, via online, ou de forma presencial nos espaços físicos da instituição de ensino açoriana”, sublinhou Vílson Ponte Gomes, acrescentando a necessidade de se encontrar “alternativas de avaliação para as disciplinas práticas e laboratoriais em que as aulas presenciais sejam retomadas”.
Para Vílson Ponte Gomes, “se as universidades deram uma resposta inovadora ao adotar o ensino à distância, devem agora dar uma resposta às necessidades dos estudantes universitários que residem na Região, de forma a garantir que os estudantes açorianos não venham a ser prejudicados na sua avaliação”, salientando que “estamos disponíveis para lutar e construir soluções para os nossos estudantes”.