O Presidente do Governo recebeu hoje as delegações da CGTP/Açores e a UGT/Açores, a quem garantiu a prioridade de acautelar o rendimento e os direitos trabalhadores, neste período de retoma da atividade económica que já se iniciou na Região.
“O processo de retoma e de recuperação da nossa economia tem de refletir-se, também, no rendimento e na segurança dos trabalhadores açorianos”, afirmou Vasco Cordeiro no final da reunião, que se realizou no âmbito dos contactos com vários setores que se iniciaram na última semana.
Segundo o Presidente do Governo, no encontro de hoje esteve ainda em análise a necessidade de aproveitar este período de progressiva retoma da atividade económica para reforçar a formação e a qualificação profissional dos trabalhadores do setor privado.
Em declarações aos jornalistas, Vasco Cordeiro adiantou que esta reunião permitiu, assim, recolher o entendimento das centrais sindicais sobre a forma como decorreu o período em que vigoraram maiores restrições, mas, sobretudo, em relação ao futuro, no que tem a ver com esta nova fase de retoma.
O Presidente do Governo avançou que está a ser ultimada a Agenda para o Relançamento Social e Económico dos Açores, a qual será depois submetida a consulta pública, conforme o planeamento inicial.
“Houve uma preocupação clara e inequívoca na abordagem que o Governo dos Açores fez a toda esta situação da pandemia da COVID-19 e que teve a ver com a prioridade absoluta atribuída à defesa da saúde pública. Paralelamente, tem sido dada prioridade à defesa do emprego e da recuperação da economia”, sublinhou Vasco Cordeiro.
Nesse sentido, o Presidente do Governo salientou que um conjunto de indicadores “dão bem nota da forma como foram aproveitadas” pelas empresas as medidas nacionais e regionais que foram implementadas, e o compromisso das mesmas ao nível da manutenção do emprego nos Açores.
Recorde-se que, segundo os últimos dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) sobre o número de desempregados inscritos nas agências de emprego, os Açores foram a única região do país em que o desemprego decresceu em abril, em relação ao mesmo mês do ano anterior.
“Este é um indicador que nos anima a seguir em frente, mas que não dispensa a mobilização de todos os esforços, tendo em conta a dimensão do desafio que temos pela frente”, concluiu Vasco Cordeiro.
GaCS/PC