“Ao longo destas semanas difíceis os nossos agricultores e produtores não pararam de trabalhar, de produzir e de garantir que nas nossas mesas não faltava alimento, um trabalho que ao longo dos anos tem sempre assegurado o abastecimento de produtos seguros e de qualidade”, afirmou a deputada do Partido Socialista dos Açores à Assembleia da República, saudando desta forma todos os trabalhadores do setor.
Num momento em que se torna fundamental o apoio à atividade agrícola, Lara Martinho que participava na audição à Ministra da Agricultura, destacou a campanha ‘Alimente quem o Alimenta’, como elemento valorizador da produção e do consumo de produtos nacionais, lembrando ainda na audição que também a nível regional, “a campanha ‘Seguramente Açoriano’, promovida pelo Governo dos Açores e dedicada a divulgar as produções açorianas, ou a campanha #escolha Açores, desenvolvida pela Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo para promoção das empresas regionais, são bons exemplos que merecem ser reconhecidos e valorizados”.
Porém, e devido aos efeitos significativos da COVID-19 nas exportações portuguesas, em especial nos produtos agrícolas, lacticínios, vinho e floricultura, estes com um grande peso nos Açores, a deputada socialista questionou sobre o acompanhamento do Ministério no apoio à Região e às empresas, na retoma das exportações nesses setores.
Em resposta, Maria do Céu Albuquerque garantiu que o Ministério está empenhado numa estratégia de retoma da internacionalização, tendo mesmo já reunido, no final da semana passada, com a Secretaria de Estado da Internacionalização e com o setor agroalimentar, “para juntos traçarmos um plano que permita, por um lado, não perder mercados onde hoje já somos efetivos, como também fazemos uma aposta clara onde temos potencial de entrada e de crescimento”.
“Temos um potencial grande e temos de nos focar verdadeiramente naquilo que importa para valorizar os nossos produtos que são de excelência e de grande qualidade”, afirmou a Ministra da Agricultura, recordando ainda que no início da pandemia “tivemos países nórdicos, dentro da União Europeia, a pedir-nos para termos condições para que os nossos produtos frescos pudessem continuar a chegar nas mesmas condições”.