“A integração de mais de 200 trabalhadores não docentes nas escolas dos Açores demonstra bem o compromisso do Governo do Partido Socialista no combate à precariedade e no investimento em melhores condições nas escolas”, afirmou Sónia Nicolau na sequência do debate realizado em Plenário. Reconhecendo que há sempre espaço para “melhorar”, os deputados do PS/A sublinharam o trabalho que tem sido feito na integração de trabalhadores no mercado de trabalho.
“Comparando o ano de 2016 com o de 2020, há menos 3.664 pessoas em programas ocupacionais e há mais 5993 açorianos com emprego”, adiantou a deputada do PS, destacando o trabalho que tem sido feito nos últimos anos: “O GPPS tem bem noção do trabalho qualitativo que tem sido feito ao longo destes anos, não só na contratação de assistentes operacionais, de assistentes técnicos e/ou regularização de outras situações e reconhecemos o contributo que estes trabalhadores dão nas escolas”.
Sónia Nicolau considerou por isso que a proposta apresentada pelo Bloco de Esquerda, para além de ser “impraticável” de implementar, desvaloriza o que já foi feito pelo Governo e pelas Escolas dos Açores e pela própria Assembleia Legislativa dos Açores, que ainda no último plano e orçamento aprovou o procedimento para integrar mais trabalhadores nas áreas da saúde e da educação.
Também o deputado João Vasco Costa realçou o investimento que tem sido feito no combate à precariedade: “Parece-me ser consensual em todas as bancadas, que tem sido feito um esforço sistemático de integração de pessoas, umas em programas ocupacionais outras com aberturas de contratos, isso é uma evidencia, por isso, afirmar sem mais que o Governo fomenta a precariedade é um erro”.
“A existência de um maior número de trabalhadores para além dos rácios prova que o Governo tem estado bem atento às particularidades e às necessidades de cada escola e que vai, por isso mesmo, provendo as necessidades, acautelando designadamente problemas com o absentismo que se têm verificado”, acrescentou.