Durante a fase inicial da pandemia mundial provocada pela Covid-19 o Partido Socialista nos Açores assumiu como prioridade, “em paralelo ao combate à pandemia, apoiar as empresas, defender o emprego e salvaguardar o rendimento dos trabalhadores”. Agora, explicou José San-Bento, é preciso “prudência orçamental, segurança económica e estabilidade social”, para conseguir continuar a preservar os empregos e o rendimento dos Açorianos.
Perante o período “muito difícil” que se perspetiva em termos de retoma da economia, o deputado do PS/Açores admite que pode ser necessário tomar medidas “impopulares” – “em vez de darmos um subsídio de risco para quem já tem o seu emprego garantido, nós preferimos apoiar quem corre o risco perder o seu emprego e o seu rendimento”. Já a oposição, parece mais interessada em prometer tudo a todos, mesmo que isso implique comprometer os recursos necessários para enfrentar os próximos tempos.
“Nós estamos numa situação extremamente incerta, complexa e difícil. Nós temos a Câmara do Comércio e Indústria dos Açores a afirmar que vamos ter uma quebra do PIB de 20%, uma queda nominal do PIB de 800 milhões de euros. A UGT afirma que o desemprego poderá ascender a 20% e os senhores vêm aqui com uma postura como se nada se passasse, como se estivesse tudo igual e tudo às mil maravilhas”, condenou o parlamentar.
“Para o PS, perante uma circunstância difícil, perante uma circunstância extremamente complexa, a nossa prioridade foi totalmente clara: apoiar as empresas, defender o emprego, salvaguardar o rendimento dos trabalhadores. E por isso é que nós afirmamos sempre, sem qualquer receio que, em vez de optarmos por dar mais a quem até podia merecer, nós preferimos apoiar quem tinha o risco de perder o emprego”, acrescentou.
José San-Bento garante que “o PS não segue um caminho de facilitismos, um caminho eleitoralista, um caminho de estar a pensar apenas em votos. Nós escolhemos prudência orçamental, segurança económica e estabilidade social, em nome do emprego, na defesa dos trabalhadores e na preservação do rendimento dos nossos concidadãos - e é isso que continuaremos a fazer”, lembrando que logo no início da pandemia, o executivo Açoriano, “mobilizou mais de 100 milhões de euros (…) para defender o emprego, os trabalhadores, o rendimento, a dignidade das pessoas…”
O Deputado do PS reiterou que “em nome da solidariedade, em nome do interesse geral dos Açores, o PS não tem medo de ser impopular, preferindo a impopularidade à irresponsabilidade” de quem quer “dar tudo a todos”, sacrificando a prudência orçamental, a segurança económica e a estabilidade social, em nome da defesa do emprego, dos trabalhadores e do rendimento”.