“Penso que há aqui uma preocupação comum e que nos une e essa preocupação são as pessoas e as famílias – que merecem todo o nosso empenho – afetadas pelos despedimentos na fábrica da COFACO no Pico”, afirmou Mário Tomé, esta sexta-feira, em plenário, durante a aprovação de uma “Pronúncia por iniciativa própria da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores em defesa dos ex-trabalhadores da COFACO”.
O deputado do PS/Açores sublinhou, sem desmerecer a iniciativa do PCP, “o empenho e o trabalho desenvolvido por todos os Partidos com assento parlamentar, que apresentaram várias iniciativas, que foram aprovadas por unanimidade na Assembleia” e, destacou, também, “o empenho do Governo dos Açores em prol desta causa”, referindo, por exemplo que foi “o Governo dos Açores que pagou as creches e os ATL para os filhos dos trabalhadores e que deu formação aos trabalhadores, alguns dos quais já foram integrados no mercado de trabalho”.
Mário Tomé condenou a postura de alguns partidos que, tentando atacar o Governo, acabaram por desvalorizar todo o crescimento económico que tem sido alcançado no Pico, referindo a título de exemplo que “a ilha do Pico nos últimos 4 anos foi das que mais recorreu aos sistema de incentivos financeiros – Competir + - nas áreas do Turismo; que em 2019 o número de dormidas ultrapassou as 179mil, quando em 2014 foram 67 mil, representando um aumento de 30% e que o número de passageiros em 2019 ultrapassou os 144 mil”.
Sobre as pescas, o parlamentar acrescentou que “têm sido dos melhores anos de sempre” e no setor vitivinícola o crescimento dos últimos anos tem sido na ordem dos “19 Milhões de Euros - Não é por acaso que o Governo vai criar o Instituto da Vinha e do Vinho dos Açores na ilha do Pico”. No entanto, como fez questão de realçar: “Queremos ainda mais para o Pico e para os picarotos”.