“A ativação célere do Fundo de Solidariedade da União Europeia, para fazer face aos prejuízos provocados pelo Furacão Lorenzo, resultou de um trabalho intenso do Governo dos Açores, junto das instâncias Europeias e não da divulgação de notas de imprensa do PSD/Açores”, afirmou Carlos Silva, depois da audição do Secretário Regional Rui Bettencourt na Comissão de Economia.
“Como ficou cabalmente esclarecido nesta audição, poucos dias depois de termos sido assolados pela passagem do Furacão Lorenzo, o Governo dos Açores entregou uma candidatura – com mais de duas resmas de papel – para ativação do Fundo de Solidariedade da União Europeia. Em janeiro, a Comissão Europeia aprovou. E, lamentavelmente, em junho vemos José Manuel Bolieiro vir dizer que ‘conseguiu’. Não é verdade. Não é sério”, acrescentou o deputado do PS/Açores.
O Deputado acrescentou ainda que os documentos entregues à Comissão de Economia pelo Secretário Regional confirmam o trabalho rigoroso e uma atuação célere e eficaz do Governo dos Açores.
Ainda no âmbito da audição ao Secretário Regional Adjunto da Presidência para as Relações Externas, foram abordadas questões relativas ao próximo quadro-financeiro: “Confirma-se o importante trabalho que as entidades regionais estão a fazer, quer através do Secretário Regional, quer através do próprio presidente do Governo, no processo de negociação do próximo quadro comunitário e, também, na defesa dos interesses dos Açores”.
Para Carlos Silva a audição desta segunda-feira revelou, também, “a atuação e a liderança exemplar que o Governo dos Açores tem feito - e que é reconhecida e valorizada por todos -, no combate à pandemia mundial provocada pela Covid-19. É indiscutível a importância que assume ter uma Política de Coesão forte com maior solidariedade entre os Estados-membro, que se deve traduzir num pacote financeiro robusto, que seja benéfico para os Açores e que responda às nossas preocupações e necessidades”.
Foi ainda sinalizado junto da Comissão Europeia o impacto que a pandemia teve no Turismo e a necessidade de reforçar o investimento na saúde e nos transportes, sobretudo em Regiões Ultraperiféricas como os Açores.