A Secretária Regional da Saúde afirmou hoje, no Pico, que os quatro programas de rastreio organizado de base populacional dos Açores já retomaram a sua atividade normal, frisando que a participação da população é essencial, pois “o rastreio salva vidas”.
Teresa Machado Luciano falava, no primeiro dia da visita estatutária do Governo à ilha do Pico, à margem de uma visita à unidade móvel instalada junto ao Centro de Saúde de São Roque, que assinalou o início da 6.ª volta do Rastreio Organizado do Cancro da Mama nos Açores.
“O programa de rastreio do cancro da mama já começou nas ilhas de São Miguel, São Jorge e Pico, seguindo-se, até ao final do ano, o Faial e a Terceira”, salientou a titular da pasta da Saúde.
Para Teresa Machado Luciano, “o fator crítico é a participação da população”, pelo que, “além da carta com a convocatória para o rastreio, agora estamos a telefonar às pessoas”.
Relativamente aos outros três programas de rastreio organizado de base populacional dos Açores, a Secretária Regional referiu que “o rastreio do cancro da cavidade oral, que é único no país, reiniciou em maio, e os rastreios do cancro do colo do útero e do cancro do cólon e reto em junho”.
A governante apelou ainda para que todas as mulheres com idade compreendida entre os 45 e os 74 anos façam mamografia de rastreio a cada dois anos, salientando que “é um teste gratuito, rápido e seguro”.
O Programa Organizado de Cancro de Mama nos Açores, que se desenvolve sob a coordenação do Centro de Oncologia dos Açores desde 2009, abrange anualmente 15 mil Açorianas e já permitiu detetar 475 novos casos de cancro, na sua maioria em estado precoce.
(GaCS)