Os deputados do Partido Socialista dos Açores à Assembleia da República questionaram, esta segunda-feira, através de uma pergunta escrita, o Ministro das Infraestruturas e Habitação, em relação à greve dos estivadores que, convocada pelo SEAL, Sindicado dos Estivadores e da Atividade Logística, teve hoje início, prolongando-se até ao dia 10 de agosto.
Para Isabel Almeida Rodrigues, Lara Martinho e João Castro, esta nova paralisação significa novos problemas com o embarque de carga para os Açores, que “ainda mal tinham sido ultrapassados desde a última greve que ocorreu em pleno período de pandemia”.
“Sabemos que o Governo da República, à semelhança das anteriores greves, conhece com profundidade as necessidades absolutamente indispensáveis da Região Autónoma dos Açores em termos da definição dos serviços mínimos que têm de ser prestados quanto ao transporte marítimo de mercadorias entre o continente e os Açores e em termos de frequências e de capacidade de transporte de mercadorias para Região”, afirmaram os deputados, manifestando ainda a sua preocupação, partilhada com o Governo Regional dos Açores, sobre o efetivo cumprimento destes serviços mínimos, referindo acompanharem de perto “o ponto de situação do embarque de mercadorias durante esta nova greve do sindicato dos estivadores”.
Os deputados socialistas recordaram ainda que no anterior período de greve, e apesar de serem favoráveis os serviços mínimos fixados, foi necessária a intervenção do Ministério das Infraestruturas e Habitação para acionar a requisição civil, por não estarem a ser cumpridos os serviços mínimos.
Nesse sentido, Isabel Almeida Rodrigues, Lara Martinho e João Castro questionaram quanto aos serviços mínimos fixados para o transporte marítimo de mercadorias entre o continente e os Açores, para este novo período de greve, bem como sobre as medidas a serem implementadas com o objetivo de se garantir o cumprimento dos serviços mínimos para o transporte marítimo de mercadorias para os Açores.
Os deputados socialistas eleitos pelo círculo dos Açores questionaram ainda, no caso de os serviços mínimos não virem a ser cumpridos, se pondera o Governo avançar com uma requisição civil.