O Presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista na Assembleia Legislativa dos Açores congratulou-se hoje pela aprovação da alteração à Lei Eleitoral para as eleições regionais na Assembleia da República, sublinhando ter sido concretizado um dos compromissos estabelecidos pelo Partido desde o início, “o de facilitar os votos dos nossos cidadãos quando estes sabem que vão estar deslocados da sua área de residência por altura do ato eleitoral”.
Francisco César, que falava à margem da aprovação da proposta apresentada pela Assembleia Legislativa dos Açores, referiu ainda, na ocasião, que esta alteração à Lei Eleitoral representa igualmente “um avanço muito significativo no combate à abstenção”.
“Este foi um trabalho feito pelo Partido Socialista e por um conjunto de forças políticas, e o facto da Assembleia Legislativa dos Açores ter aprovado a proposta por uma larga maioria, e hoje a Assembleia da República também o ter feito por uma expressiva maioria, significa que é, não só uma vitória para o Partido Socialista, como para todos os partidos da região, mas sobretudo é uma vitória para a democracia, porque uma democracia mais participada será necessariamente uma democracia mais forte”, afirmou o socialista.
Para Francisco César, e lembrando que em todos os atos eleitorais as forças políticas manifestam a intenção de lançar ou propor medidas que contribuam para a diminuição da abstenção nos atos eleitorais, este é um dos momentos em que as palavras puderam passar à prática.
“O PS assumiu essa responsabilidade aquando dos últimos atos eleitorais por isso estamos muito satisfeitos com o facto de termos feito parte deste processo, com outros partidos é certo, permitindo que aquilo que foi a manifestação de uma tomada de posição no sentido de tentar contribuir para resolver o problema da abstenção, neste momento, hoje, possa ter dado um passo significativo exatamente para a sua diminuição aquando dos atos eleitorais”, referiu.
Com a alteração à Lei agora aprovada, os Açores colocam-se agora em pé de igualdade com o resto do país que nos últimos atos eleitorais, quer nas Europeias como nas últimas Eleições Legislativas, já era possível votar à distância.