O Secretário Regional da Agricultura e Florestas afirmou que a certificação do Alho da Graciosa como IGP (Indicação Geográfica Protegida) será uma mais valia que ajudará a aumentar a notoriedade, a valorização deste produto agrícola de excelente qualidade e o rendimento dos produtores.
“A certificação do Alho da Graciosa por um dos regimes de qualidade da União Europeia, neste caso o IGP, será muito relevante para esta cultura específica, esperando-se que daí resultem mais valias para os agricultores e para a agricultura graciosense, desde logo ao nível da valorização do produto, da melhoria do rendimento dos produtores e da abertura de novos mercados”, referiu João Ponte, que falava quinta-feira durante a visita a uma exploração de produção de alhos no concelho de Santa Cruz da Graciosa.
A Alho da Graciosa já integra atualmente a lista de produtos nacionais protegidos com Indicação Geográfica (IG), enquanto a Comissão Europeia está a analisar o pedido de certificação como IGP.
“Entendemos que estão reunidas as condições para que a Comissão Europeia aprove o pedido da Região, considerando a homogeneidade, as caraterísticas e a identidade própria do Alho da Graciosa”, considerou João Ponte, frisando que os regimes de qualidade existentes na União Europeia constituem, por si só, uma garantia muito importante da qualidade do produto e da sua genuinidade.
Para o Secretário Regional, a ilha Graciosa “tem excelentes condições naturais para a produção de alho e possui uma infraestrutura moderna - a Adega e Cooperativa da Ilha Graciosa - que poderá potenciar o crescimento da produção e a sua comercialização”, acrescentando que esta é mais uma oportunidade que os produtores graciosenses devem aproveitar para promover o crescimento desta produção.
Na Graciosa, com cerca de uma dezena de produtores, existe uma área aproximada de sete hectares dedicada à cultura do alho, com uma produção de cerca de 25 toneladas anuais.
GaCS/RM