A deputada do PS/Açores à Assembleia da República, apresentou o relatório sobre o programa segurança cooperativa da NATO, a Iniciativa de Capacitação em Defesa e Segurança (DCB), sendo este o tema do ano para o Subcomité para o Futuro das Capacidades de Segurança e Defesa. Na reunião do Comité de Defesa e Segurança, que decorreu por videoconferência, esteve ainda em destaque o relatório sobre ‘A resposta das Forças Armadas à COVID-19”.
Salientando o papel fundamental desempenhado pelas Forças Armadas no sentido de mitigar a propagação e o impacto da COVID-19 desde o primeiro momento, a deputada socialista salientou igualmente o programa de segurança cooperativa da NATO, um dos principais esforços desde o final da Guerra Fria.
De acordo com Lara Martinho o conceito subjacente aos programas de segurança cooperativa da NATO é simples: “a cooperação cria confiança e expande a área de estabilidade e prosperidade para todos os envolvidos”. Este programa permite aos Aliados da NATO favorecer uma cooperação muito estreita com certos países parceiros, a fim de melhorar e tornar mais resilientes as suas Instituições de defesa, as suas forças e assuas capacidades.
Para a vice-presidente do GPPS, os choques de segurança ocorridos em 2014 na Ucrânia, Síria e Iraque, nas proximidades da NATO, deixaram claro que um número crescente de desafios fora das fronteiras da NATO poderia ter um efeito colateral na segurança dos países da Aliança: “Estas ocorrências foram uma janela de oportunidade para adaptar os programas de segurança cooperativa, transformando-os num elemento chave dos esforços de forma a garantir a segurança das populações e a estabilidade do projeto no exterior”.
De acordo com Lara Martinho, o novo esforço bilateral de capacitação em defesa, conhecido como iniciativa DCB, procura oferecer um apoio efetivo ao setor de defesa e segurança, fundamentado num forte apoio político, sendo cinco no total os países destinatários de pacotes NATO DCB, nomeadamente a Geórgia, Jordânia, República da Moldávia, Iraque e Tunísia.
Nesse sentido, a deputada socialista sublinhou o facto de os parlamentares da NATO apoiarem estas iniciativas, ajudando os Aliados a manterem o seu foco em nações com prioridade estratégica para uma forte parceria de segurança. “Cada nação representa um baluarte contra os crescentes desafios de segurança que procuram desfazer os esforços dos Aliados de forma a expandir a área de estabilidade e prosperidade por intermédio de parceiras”, afirmou Lara Martinho.