O Presidente do Governo inaugurou hoje a remodelação do Serviço de Urgência e do Hospital de Dia do Hospital da Horta, que representa mais uma fase do investimento de cerca de 21 milhões de euros que tem sido concretizado em infraestruturas de saúde na ilha do Faial.
“A inauguração desta obra de remodelação e ampliação do Serviço de Urgência e do Hospital de Dia constitui mais um passo no esforço que tem sido concretizado de melhoria significativa das condições para a prestação de cuidados de saúde na ilha do Faial”, adiantou Vasco Cordeiro.
No segundo dia da visita do Executivo açoriano a esta ilha, o Presidente do Governo adiantou que, aos cerca de 14 milhões de euros investidos na primeira fase do Bloco C do Hospital da Horta, juntam-se os cerca de sete milhões que representou esta remodelação do Serviço de Urgência e do Hospital do Dia, assim como a construção de raiz do edifício da Unidade de Saúde de Ilha do Faial, que deverá ficar concluído no final do ano.
Segundo disse, este investimento em infraestruturas tem sido também acompanhado de um reforço de profissionais de saúde no Faial, verificando-se, entre 2013 e 2029, um aumento de cerca de 580 para cerca de 640, entre médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica, entre outros.
Esta evolução teve efeitos práticos na produtividade, salientou Vasco Cordeiro, exemplificando com o número de consultas nos cuidados de saúde primários prestada nesta ilha, que, nestes últimos três anos, aumentou de perto de 80.500 para cerca de 89 mil.
Na sua intervenção, o Presidente do Governo recordou que o crescimento que se estava a verificar no Serviço Regional de Saúde foi, porém, subitamente interrompido, devido à pandemia de COVID-19.
“Face a este contexto de pandemia, lançamos mão de alguns mecanismos, nomeadamente a duplicação da verba disponível para que os três hospitais possam realizar mais cirurgias, fora do horário normal, através do programa CIRURGE, que teve um reforço orçamento de 1,5 milhões de euros”, disse.
O programa Vale Saúde foi também reforçado em 1,5 milhões de euros, salientou o Presidente do Governo, ao adiantar que, no total, trata-se de um reforço de três milhões de euros para a recuperação de cirurgias.
Vasco Cordeiro alertou, por outro lado, que, no contexto de pandemia que se vive na Região, a “primeira linha de defesa não reside no Serviço Regional de Saúde, que entra em ação quando não somos capazes, individualmente, de cumprir as regras básicas de prevenir a propagação da doença”.
“Não é demais relembrar este aspeto, porque, dando por assente que não podemos fechar a nossa Região, dando por assente que não podemos fechar empresas e a Administração Pública, recai sobre cada um de nós grande parte dessa responsabilidade”, disse o Presidente do Governo.
Essa responsabilidade individual justifica-se, também, pelo “respeito que devem merecer aqueles que estão na linha da frente deste combate. O respeito que nos devem merecer aqueles que, muitas vezes, têm de se expor a um risco mais elevado”, no âmbito da pandemia, sublinhou Vasco Cordeiro.
(GaCS)