O Coordenador da Campanha do PS/Açores às próximas Eleições Legislativas Regionais, Francisco César, reuniu com a Autoridade de Saúde Regional, representada na delegada de saúde de Ponta Delgada, para identificar “as diretrizes claras” que devem pautar a próxima campanha eleitoral: “Quisemos saber como podemos promover uma campanha eleitoral, que se quer participada, esclarecedora e direta em relação à sua mensagem junto dos eleitores, garantindo, ao mesmo tempo, a segurança em termos de saúde pública”.
“A primeira conclusão que retiramos desta reunião é que, aquilo que são os meios tradicionais de campanha, a forma tradicional de fazer campanha eleitoral não funciona, nem deve ser utilizada porque pode pôr em risco a saúde das pessoas a quem nos dirigimos”, adiantou Francisco César, explicando que “jantares-comício, arruadas com muita gente, eventos com aglomeração de pessoas, são modelos que estão, neste momento ultrapassados, e que devem ser, de uma forma previdente, abandonados pelo Partido Socialista”.
Francisco César considera que os tempos atuais exigem “uma nova responsabilidade” e que o desafio que se coloca é o de “poder estar mais perto das pessoas, mas mais perto com segurança”. Para isso, acrescenta, o PS Açores vai recorrer “às novas tecnologias, às redes sociais, a outro tipo de meios de comunicação tecnológicos que vão ser utilizados, não apenas numa lógica expositiva, mas, sobretudo, numa lógica interativa, em aquele que quer ser eleito, pode comunicar diretamente e interagir com o seu eleitor”.
O Coordenador Regional da Campanha defende que é necessário “aperfeiçoar um modelo de contacto direto, um contacto direto com o eleitor através da chamada campanha de rua, do porta-a-porta, salvaguardadas como é óbvio as distâncias de segurança, salvaguardada também a utilização de máscara e todo um conjunto de cuidados. Enquanto responsáveis políticos temos de dar o primeiro exemplo”
Francisco César refere, também, a importância dos meios de comunicação social pública e privada: “Têm sido, até hoje, o garante da comunicação política e assim devem continuar, com o objetivo de que a nossa mensagem, os nossos projetos, as nossas ideias possam ser transmitidas junto dos cidadãos”.
“Para além disso vamos ter pequenos eventos, pequenas reuniões, sempre cumprindo as regras que nos foram dadas agora pela Autoridade de Saúde e, portanto, será uma campanha diferente, mais imaginativa, como é óbvio, e - já era essa a nossa intenção, com menos custos”. Francisco César resume: “Será uma campanha modesta em termos de custos e de meios, mas muito ambiciosa em termos dos resultados que queremos ter”.