O Secretário Regional da Agricultura e Florestas, João Ponte, afirmou hoje que as 36 candidaturas aprovadas na ilha Terceira, este ano, ao abrigo do programa VITIS vão permitir recuperar mais 16 hectares de vinha, contribuindo para o reforço e para o desenvolvimento de um setor cheio de potencial e com impacto económico crescente.
“Estes são indicadores muito positivos e que manifestam um sinal inequívoco de confiança e de esperança no futuro da vitivinicultura, particularmente, na ilha Terceira”, referiu João Ponte, que falava no âmbito da assinatura de um protocolo entre a Direção Regional da Agricultura com a Adega Cooperativa dos Biscoitos, num valor global de 33 mil euros.
O governante adiantou que entre 2014 e 2020 registou-se um crescimento de 16% no número de produtores e de 33% em termos de área reconvertida ao abrigo dos apoios financeiros concedidos pelo VITIS.
João Ponte salientou, também, que em termos das ajudas à manutenção da vinha, concedidas através do programa POSEI, os indicadores são, igualmente, expressivos e dão conta da evolução positiva deste setor na ilha Terceira.
“Em 2019 foram apoiados um total de 71 produtores, com uma área de 48 hectares em produção, enquanto em 2016 o apoio chegou a 34 produtores, com uma área de 22,54 hectares”, revelou João Ponte.
O Secretário Regional da Agricultura e Florestas ressalvou o importante papel que a Adega Cooperativa dos Biscoitos tem tido em prol do desenvolvimento e da dinamização da vitivinicultura na ilha Terceira, pela evolução que tem sofrido do ponto de vista da qualidade, da produção de vinho de excelência e pelo contributo que tem dado para a valorização da produção e para a melhoria do rendimento dos produtores.
João Ponte afirmou, ainda, que o Governo dos Açores conta e contará no futuro com o empenho e com o grande trabalho das associações e das cooperativas agrícolas no processo de construção de uma agricultura que seja capaz de ultrapassar os enormes desafios com que está confrontado nos Açores.
“Pela proximidade que têm com os associados, pelas competências que dispõem e pelos serviços de acompanhamento e aconselhamento técnico que prestam aos agricultores, estas organizações são, efetivamente, parceiras insubstituíveis no objetivo comum de desenvolver e fortalecer o sector agrícola”, referiu João Ponte, alegando que os apoios públicos atribuídos são essenciais para que possam concretizar os respetivos planos de atividade e investimentos.
“O protocolo hoje assinado é, portanto, mais um bom exemplo de uma parceira que tem existido entre o Governo dos Açores e as Organizações de Produtores, no respeito absoluto pela independência dessas organizações, permitindo criar as condições necessárias para que sejam cada vez mais fortes, em defesa dos seus associados e em nome dos objetivos a que se propõem cumprir”, salientou João Ponte, acrescentando que de entre as entidades parceiras, é justo destacar o papel da Federação Agrícola dos Açores que muito tem contribuído para a definição das políticas e na implementação de diferentes medidas.
GaCS/RM