Apoios do PRORURAL+ contribuíram para florestar 91 hectares de terrenos agrícolas nos Açores

PS Açores - 31 de agosto, 2020
A Diretora Regional dos Recursos Florestais revelou hoje que foram aprovados no âmbito do PRORURAL+ 14 projetos de investimento privado nos Açores relativos à instalação de povoamentos florestais em terras agrícolas e não agrícolas, no valor de 403 mil euros, que ocupam uma área global superior a 91 hectares.  “Estão em causa investimentos muito importantes, que contribuem para aumentar a nossa área florestal, minimizar a erosão dos solos, reduzir os efeitos das alterações climáticas, mas também para preservar o nosso meio ambiente, entre outros”, afirmou Anabela Isidoro, acrescentando que os projetos privados aprovados correspondem a investimentos nas ilhas de São Jorge, São Miguel e Pico.  A Diretora Regional falava à margem da visita a um projeto de florestação privado na freguesia de Santo Amaro, concelho das Velas, que correspondeu a uma área de 36 hectares e que foi apoiado em 128 mil euros no âmbito do programa PRORURAL+.  “Este projeto de investimento em São Jorge constitui um bom exemplo do que está a ser feito pelos privados neste domínio, a que se junta todo o trabalho em curso ao nível das matas públicas”, salientou Anabela Isidoro, acrescentando que, além de criptomérias, foram plantadas espécies endémicas, como a uva da serra, o azevinho e a ginjeira, plantas fornecidas gratuitamente pelos viveiros da Direção Regional dos Recursos Florestais.  Anabela Isidoro referiu que as espécies endémicas e as espécies folhosas são utilizadas em áreas de maior declive e nas linhas de água, o que contribui para melhorar a gestão do solo e da água, prevendo-se ainda um impacto muito positivo ao nível da fauna e da restante flora endémica, com a criação de autênticos corredores ecológicos.  A Diretora Regional destacou ainda que, além do apoio à florestação, é também atribuído, durante 12 anos, o prémio à manutenção, destinado a cobrir as despesas decorrentes das operações de manutenção dos povoamentos, cujo valor varia entre 300 e 4.200 euros por hectare, bem como o prémio à perda de rendimento, sendo o valor anual de 650 euros por hectare. (GaCS)