A Secretária Regional da Solidariedade Social, assinou hoje, na Madalena, um contrato de cooperação com as Santas Casas da Misericórdia dos três concelhos da ilha do Pico que visa disponibilizar cerca de 400 horas mensais para ‘Apoio ao Cuidador’, no âmbito do Regime Jurídico de Apoio ao Cuidador Informal.
Andreia Cardoso salientou que este serviço visa permitir ao cuidador informal ter condições para melhor acautelar outros aspetos da sua vida, quer em termos pessoais, como profissionais e sociais.
“O cuidador poderá, assim, ter tempo para ir a uma consulta médica, para ir à escola dos filhos ou até mesmo para momentos de lazer, com a segurança e tranquilidade de saber que a pessoa cuidada está devidamente apoiada”, frisou.
As ‘Horas de Descanso do Cuidador’ serão contratualizadas com as várias Instituições Particulares de Solidariedade Social nas áreas dos idosos e das pessoas com deficiência que têm já uma relação de proximidade com alguns cuidadores.
“Como tive oportunidade de anunciar a semana passada, consoante a divulgação e o conhecimento deste serviço na comunidade, assim como os níveis de adesão que viermos a registar e a sua evolução, este número de horas poderá ser reforçado no início de 2021”, frisou Andreia Cardoso.
A Secretária Regional visitou hoje o Gabinete Local de Apoio ao Cuidador Informal do Centro de Saúde da Madalena, onde relembrou que os 19 Gabinetes Locais de Apoio ao Cuidador Informal, um em cada concelho dos Açores, entraram em funcionamento a 1 de setembro.
“Os cerca de 50 profissionais que trabalham nestes gabinetes estão habilitados a criar as condições necessárias para que os muitos cuidadores informais que se estima que existam na Região possam estar capacitados para a prestação dos cuidados, promovendo igualmente o seu bem-estar, assim como uma melhor conciliação entre a sua vida pessoal, familiar e profissional”, acrescentou.
A governante referiu ainda que este conjunto de medidas terá “um papel muito relevante no alívio dos cuidadores, criando melhores condições para a prestação dos cuidados e permitindo que as pessoas mais dependentes possam manter-se no seu meio familiar, junto dos seus, com mais qualidade de vida quer para as próprias, como para quem delas cuida”.
(GaCS)