No âmbito de debate sobre o Relatório Final da Comissão Eventual para a Reforma da Autonomia dos Açores (CEVERA), Francisco Coelho garantiu que “há trabalho feito” e que, apesar da maioria dos Partidos ter decidido “não avançar mais nesta fase”, “a Autonomia há de mesmo aprofundar-se, servindo cada vez melhor os Açorianos, sua razão primeira, única e última”
O deputado do PS/Açores, que presidiu à Comissão de Reforma da Autonomia, adiantou que os deputados dos vários partidos trabalharam “com abertura de espírito e honestidade intelectual”, que consensualizaram “muitas soluções inovadores e provindas do nosso alvedrio político”, mas explicou que “não há tempo útil para a longa negociação política” que se seguiria na República.
Francisco Coelho está confiante que os deputados que forem eleitos para a próxima legislatura vão dar continuidade ao que já foi feito: “Alguns mesmos e alguns outros pegarão inevitavelmente nos frutos deste trabalho. E pegarão na tarefa que deixámos em progresso. Não é inédito e tem precedentes entre nós. E, mais uma vez, os princípios serão mais importantes que os fulanos, e o aprofundamento da Autonomia prevalecerá sobre qualquer eventual protagonismo dos sicranos”
Agradecendo “a todos a disponibilidade, o espírito aberto, construtivo e institucional com que, no decorrer dos seus trabalhos, abraçaram esta tarefa”, Francisco Coelho sublinhou o papel da Assembleia Legislativa dos Açores na construção da Autonomia: “Dignos do nosso Passado, próximo e longínquo, este Parlamento prosseguirá incansavelmente a sua tradição de inovação institucional e de aprofundamento da Autonomia”.