O Diretor Regional da Ciência e Tecnologia afirmou, em Angra do Heroísmo, que a estratégia do Governo dos Açores para o desenvolvimento de competências digitais envolveu, nos últimos anos, cerca de 17 mil Açorianos, em diferentes projetos e iniciativas.
Bruno Pacheco salientou que a aposta na promoção da literacia e da cidadania digitais e no desenvolvimento de competências de Tecnologias de Informação e Comunicação pretende contribuir para que os jovens Açorianos "possam ter outras competências, que nós não tivemos, e com isso fazer a diferença nos Açores, promovendo uma Região mais rica”.
“Não é uma Região mais rica apenas do ponto de vista económico, é mais rica no sentido de termos uma sociedade mais feliz, mais justa e mais democrática”, frisou.
O Diretor Regional falava sexta-feira, na sessão de abertura da maratona de programação 'Hack 2 Emerge', que decorre durante o fim de semana no TERINOV – Parque de Ciência e Tecnologia da Terceira.
Segundo Bruno Pacheco, esta iniciativa é “uma marca de futuro do TERINOV que veio para ficar”, acrescentando, contudo, que “isso só será possível com o trabalho e a dedicação” dos jovens.
Na sua intervenção, o Diretor Regional destacou algumas das iniciativas do Governo dos Açores na área das competências digitais, nomeadamente o ‘Atelier do Código’, sublinhando que este é “um projeto único no país”.
“Todas as crianças da Região, a partir dos seis anos, têm acesso a aulas de programação”, referiu, acrescentando que existem no arquipélago “38 clubes de programação e robótica, envolvendo mais de 300 alunos”.
Bruno Pacheco afirmou que, nos clubes de programação e robótica, “os jovens têm oportunidade de ‘pôr a mão na massa’, pondo em prática aquilo que aprenderam noutras disciplinas”, referindo também a criação das Oficinas de Competências Digitais em várias freguesias dos Açores, para “uma descentralização do acesso às TIC”.
A maratona de programação 'Hack 2 Emerge' junta programadores, designers, marketeers e empreendedores e tem como objetivo o desenvolvimento de soluções tecnológicas para desafios sociais.
Esta primeira edição do 'Hack 2 Emerge' nos Açores está centrada essencialmente em ideias ecológicas e conta com a parceria da Fundação Calouste Gulbenkian.
(GaCS)