O PS/Açores considera que o programa apresentado pelo governo de coligações é “demasiado vago no que diz respeito ao setor da Solidariedade Social e que os Açorianos mereciam mais: “Esperávamos mais face aos desafios que os Açores enfrentam na afirmação de um Arquipélago mais coeso, sustentável e integrado”.
A deputada Célia Pereira lamenta que o PSD tenha uma “necessidade imperiosa de expressar que tudo vai mal”, e promete que o Partido Socialista dos Açores estará presente para “combater todas as tentativas de desmerecer o muito que foi feito” e para “exigir, sempre, medidas concretas na resposta aos desafios” que os Açorianos têm pela frente”.
Em relação ao “ataque velado e subtil à anterior legislatura”, Célia Pereira respondeu com os resultados significativos que foram alcançados na Região, como é o caso da redução da taxa de desemprego, “para valores mínimos”, ou o caso do Rendimento Social de Inserção (RSI) - uma medida com impacto “na vida das pessoas e famílias que dela beneficiaram” - verificou “no passado mês de setembro um mínimo histórico de 14.820 beneficiários”.
A deputada socialista também referiu as mudanças operadas “em matéria de reabilitação e recuperação do parque habitacional edificado” e nos apoios à habitação: “É, pois, com números e dados concretos - que representam pessoas – que se reconhece o valor do anterior Governo e do seu legado. Valor inquestionável e expressivamente reconhecido e considerado, nas urnas, com o apoio e confiança de 41% de votos dos Açorianos”.
Célia Pereira garante que para os deputados do PS, “o facto de estarmos, agora, na oposição não nos demove do propósito de ‘Construir uns Açores mais resilientes, mais coesos e sustentáveis’”. Face às lacunas do Programa de Governo, o PS Açores vai defender “medidas de emergência e de apoio à retoma da atividade social, destinadas às famílias açorianas e aos setores social, cultural, educativo e da saúde”.
A parlamentar assegurou também que o PS/Açores vai “continuar o combate” para transformar a “economia dos Açores”, pugnando pelo “aumento dos níveis de qualificação e rendimento da nossa população” e a “promoção de uma sociedade mais inclusiva e solidária” para melhorar a “qualidade de vida dos Açorianos”.