O deputado da Juventude Socialista dos Açores defendeu políticas de emprego mais eficazes que travem o crescimento do desemprego que se regista nos últimos meses e que protejam os jovens. “Os jovens açorianos estão a ser os mais sacrificados pela sustentabilidade futura das opções e das decisões aqui tomadas no Plano e Orçamento para 2021”, afirmou Vilson Ponte Gomes.
No debate com o Secretário Regional da Juventude, Qualificação Profissional e Emprego, o deputado socialista reiterou que para o PS/Açores “o emprego tem sido a prioridade das prioridades” e que o trabalho feito pelos anteriores Governos permitiu “criar mais de 12.500 novos empregos”, entre 2012 e 2020, e reduzir a taxa de desemprego, em 2020, para os 6,1%, “a mais baixa que existe desde 2013”.
Agora, diz, no espaço de três meses, “há quase mais 1000 açorianos inscritos na Agência de Emprego e em programas ocupacionais”. Vilson Ponte Gomes apontou também o aumento de pessoas em programas ocupacionais – programas que os partidos que suportam este Governo criticavam quando estava na oposição: “Este Governo diz uma coisa e depois faz outra”.
Para o deputado do PS/Açores, a incoerência e desorientação deste governo está bem espelhada nas propostas de Plano e Orçamento que estão em análise: “Na página 13 do Relatório que acompanha o Orçamento, no cenário macroeconómico, dizem que a taxa de desemprego aumenta, na página 17 do mesmo relatório dizem que a taxa de desemprego vai diminuir. Afinal, senhor Secretário, em que ficamos?”
Quanto à juventude, Vilson Ponte Gomes constata que “em várias centenas de páginas, se encontra apenas uma página dedicada à juventude”. É obvio, diz, “que este Orçamento falha no apoio à juventude, no que diz respeito à sua empregabilidade, à defesa da sua emancipação, ao empreendedorismo ou na definição de um projeto de vida que realize os jovens, aqui nos Açores. Porque falha? Porque precisa de agradar a todos para garantir o futuro político do Governo.