“O Mar Português está vivo e recomenda-se”, afirma João Castro

PS Açores - 25 de maio, 2021

Durante a audição regimental ao Ministro do Mar, o deputado do Partido Socialista dos Açores à Assembleia da República, João Castro, assinalou um conjunto de iniciativas que se assumem relevantes, “sobretudo se atendermos às repercussões que poderão gerar durante os próximos anos”, para solicitar um ponto de situação quanto aos investimentos previstos.

João Castro, que intervinha no âmbito da Comissão de Agricultura e Mar, referiu, em primeiro lugar, o Memorando de Entendimento para a instalação do Observatório do Atlântico, assinado no passado mês de abril, para questionar quanto ao papel que pode vir a desempenhar “na observação oceanográfica; no apoio à investigação e monitorização do oceano, mas também na proteção, investigação, monitorização e exploração socioeconómica das zonas marítimas na segurança e vigilância do Atlântico”.

Assinalando um feito inteiramente nacional, o parlamentar socialista destacou ainda a importância do desenvolvimento do projeto, cuja coordenação está a cabo de cientistas portugueses, e que permitiu avançar “na expedição da maior cordilheira de montanhas conhecida do planeta Terra, a Dorsal Médio Atlântica”.

Na ocasião, o socialista destacou igualmente, a importância da Conferência Atlântica em Investigação e Inovação para um Oceano sustentável: Conferência Ministerial de Alto-nível e de partes interessadas”, que contará com o apoio, para além do Governo dos Açores, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e do Ministério do Mar, bem como da Comissão Europeia, para solicitar de igual forma um ponto de situação referente à sua realização.

A finalizar, João Castro congratulou-se ainda com a resolução aprovada na passada semana, durante a reunião do Conselho de Ministros, com vista à aquisição de seis novos navios de Patrulha Oceânicos, da classe “Viana do Castelo”, um investimento de 352 milhões de euros, que se estenderá durante os próximos oito anos, considerando parecer, nessa medida, que “o Mar Português está vivo e recomenda-se”.