O PS/Santa Maria realçou, esta quarta-feira, que o modelo de transportes escolhido por este Governo está a prejudicar Santa Maria.
Quando a Secretária Regional do Turismo, Infraestruturas e Mobilidade refere que Santa Maria está a ter “imensos voos extraordinários”, opta por esquecer a enorme quantidade de passageiros que anteriormente se deslocavam através do transporte marítimo de passageiros entre Santa Maria e São Miguel, suprimido por este Governo.
O que este Governo está a fazer é tentar emendar a mão, fazendo voos extraordinários em cima de voos extraordinários para tentar escoar os passageiros que se acumulam devido a uma péssima política de transportes.
Berta Cabral escolhe sempre, estrategicamente e de forma enviesada, falar de voos e nunca de lugares. Até porque se o fizesse, rapidamente se chegaria a conclusão de que os voos com aeronaves mais pequenas, como o Dash Q-200, Santa Maria está, na realidade, a ser fornecida com um menor número de lugares em plena época alta.
A realidade é que Santa Maria está a ficar para trás na política de transportes. Sem transporte marítimo e sem planeamento da operação de transporte aéreo, o Governo Regional corre atrás do prejuízo.
Atrás ficam todos os Marienses que têm de se deslocar, seja por motivos de saúde ou outros.
Atrás e divergindo para outros destinos, ficam os turistas, essenciais para ajudar na retoma económica neste pós-pandemia e nesta época de inflação exacerbada.
Atrás ficam quem aos eventos, históricos no contexto de eventos nos Açores, tenta chegar.
Há mais de um ano que o Partido Socialista tem vindo a alertar para este completo descalabro nos transportes para Santa Maria, que se vem instalando. Mas o Governo escolheu fazer ouvidos de mercador e assumir uma postura autista.
O PS/Santa Maria manifesta, mais uma vez, o seu repúdio às más políticas deste Governo Regional da coligação de direita, que estão a deixar Santa Maria e os Açores para trás.
O PS/Santa Maria apela, mais uma vez, a este Governo que se arroga de ser tão proativo, corrija o seu rumo, repondo a operação de transporte marítimo de passageiros e viaturas e planeando melhor a operação aérea, para que não se verifiquem todos estes constrangimentos.