Francisco César destacou, este sábado, o trabalho que o Governo da República tem vindo a realizar em políticas de juventude, para defender a necessidade de se continuar a apoiar as famílias e empresas, sobretudo face a um contexto tão desafiante como aquele que enfrentamos.
Para o vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS na Assembleia da República, “é com orgulho que vemos ser reforçado no Orçamento do Estado para 2023, medidas direcionadas para os jovens, como por exemplo, o reforço do IRS Jovem, que permite a quem entre no mercado de trabalho ter, nos anos seguintes, um maior rendimento”.
Mas, para o deputado socialista, é igualmente motivo de orgulho que o documento contemple medidas como “o aumento dos salários no setor público, ou o Acordo alcançado no âmbito do setor privado, e, ainda, o reforço dos apoios direcionados ao arrendamento”.
“Sabemos que a habitação, para muitos jovens, é, provavelmente, um dos maiores problemas. E, apesar dos problemas de mercado e de falta de habitação, o Governo da República está a fazer o possível, reforçando, por exemplo, o Porta 65”.
“O país tem, por via do Plano de Recuperação e Resiliência, recursos como nunca teve para apoiar a habitação, para as classes médias e para os jovens. Nós temos no país o Ministério das Infraestruturas a trabalhar ao máximo para podermos ter estes fundos aplicados”, assegurou o socialista, para destacar que, também na Região a maioria das Câmaras Municipais estão a trabalhar para poder implementar esses fundos.
Porém, e contrariamente às autarquias, “temos um Governo Regional sem política de habitação, sem capacidade de execução dos fundos do PRR e a retirar da sua lista de prioridades o direito à habitação”, referiu o parlamentar socialista, para alertar para a gravidade da situação.
Mas, na ocasião, o deputado do PS/Açores destacou ainda o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido no sentido de permitir que os jovens estudantes deslocados tenham acesso aos transportes nas mesmas condições dos residentes em cidades como Lisboa, ou futuramente, no Porto ou Coimbra.
Para Francisco César, e face ao contexto desafiante que se espera para o próximo ano, de aumento de inflação e do custo de vida, importa “irmos até ao limite dos nossos recursos e possibilidades para apoiar as famílias e empresas”, porque aí, conforme assegura, “é que se vê a diferença entre quem luta pelas pessoas, pelos rendimentos, e quem acha que para o país crescer a solução é nós empobrecermos”.