“Repudiamos as referências feitas por José Manuel Bolieiro ao “feitio, carácter e personalidade” do Presidente do PS Açores Vasco Cordeiro que, além de deselegantes e institucionalmente lamentáveis, demonstram o desespero do Presidente do PSD Açores no contexto político atual”, refere Berto Messias, Vice-Presidente do PS Açores, em reação às afirmações de José Manuel Bolieiro no encerramento das jornadas parlamentares da coligação de direita.
Para Berto Messias, “os ataques pessoais feitos por José Manuel Bolieiro confirmam um comportamento padrão do atual Governo Regional e dos partidos da coligação, atacar o líder do PS Açores e o anterior Governo para disfarçar a sua incapacidade política de adotar medidas rápidas e eficazes que ajudem as famílias e as empresas açorianas, postura agora agravada por ataques pessoais sem nexo”.
“Além disso, estes ataques destemperados sobre o alegado autoritarismo do PS, são uma tentativa disparatada de tentar reescrever a história. O PS é um dos partidos da liberdade e da democracia, e é o Partido que materializou várias propostas concretas que garantiram mais pluralidade e democracia na Região, como foram, por exemplo, a lei eleitoral que garantiu mais partidos com assento parlamentar, como foram a limitação de mandatos de Presidente do Governo ou um regimento parlamentar que garantiu mais direitos e meios para os partidos da oposição”, referiu Berto Messias.
Para o Vice-Presidente do PS Açores, “o que os açorianos esperam é um Governo Regional que deixe de atacar o passado e tentar reescrever a história e que se foque em aplicar medidas que apoiem as empresas, as famílias e as instituições a enfrentar a crise inflacionista que afeta todos. Já se percebeu que o atual Governo Regional e o seu Presidente não estão à altura dessa tarefa”.
Sobre a Revisão Constitucional, Berto Messias realça que “as afirmações e postura de José Manuel Bolieiro constituem um enorme desrespeito para com a Comissão Eventual para o Aprofundamento da Autonomia e os partidos que a compõem, comissão aprovada por unanimidade, que está a desenvolver um trabalho sério e que segundo o calendário definido terá até ao final do ano consensualizadas as matérias referentes às propostas da Região sobre a revisão constitucional”.
“Para quem está sempre a apregoar a centralidade do Parlamento, essa postura mostra mais uma vez que isso não passa de retórica de circunstância sem efeito prático”, refere Berto Messias.