O PS/Açores está como sempre esteve: ao lado da Autonomia, dos Açores e dos Açorianos

PS Açores - 15 de junho, 2023

Vasco Cordeiro vincou que o PS/Açores está hoje como sempre esteve, “está ao lado da Autonomia, ao lado dos Açores e ao lado dos Açorianos”, defendendo que a Autonomia implica, em primeiro lugar, “o exercício completo das nossas competências, tomando opções e custos, decidir coisas em detrimento de outras”, algo de que este Governo Regional do PSD-CDS/PP-PPM, apoiado pela IL e pelo Chega aparenta ter dificuldade.

O Presidente do PS/Açores e líder parlamentar do GPPS falava no âmbito de uma declaração política do PPM, que o deputado monárquico utilizou para tecer críticas ao Governo da República.

“A Autonomia será tão mais forte quanto mais for exercida e que será tão mais fraca quanto mais se desculpar com outros e remeter para outros aquilo que é, em muitos casos, a sua inteira responsabilidade”.

Vasco Cordeiro realçou que uma Autonomia que “se exerce pela culpabilização” é algo que “faz mais dano à Autonomia, do que os muitos dos centralistas encartados que há em Lisboa”, sejam de que partido forem.

O líder dos socialistas Açorianos destacou, também, que o PS/Açores está “ao lado de uma Autonomia que diz nos Açores aquilo que diz em Lisboa”, porque isso é “uma questão de credibilização dessa Autonomia”.

A esse respeito, Vasco Cordeiro considerou que as propostas do PSD/Açores para a revisão constitucional são “vender gato por lebre”, resumindo-se à “querela partidária e à partidarização”, causando “mais dano do que mérito”.

O líder parlamentar do PS reconheceu que, ao longo dos anos, os diversos Governos da República têm tido falhas para os Açores em alguns aspetos.

Vasco Cordeiro lamentou que os partidos da direita critiquem duramente este Governo da República do PS quando, exemplificou, este foi “o único que fez avançar o processo do novo estabelecimento prisional da ilha de São Miguel”.

“Temos de zelar para não instalar na nossa Região um qualquer inquisidor-mor da Autonomia, que emita atestados de pureza ideológica da Autonomia, porque cada partido terá as suas opções e devem ser os Açorianos a ajuizar”, finalizou o Presidente do PS/Açores e líder parlamentar do GPPS, Vasco Cordeiro.