Ilha do Corvo está sem combustível por falhas de abastecimento

PS Açores - 27 de setembro, 2023

Lubélio Mendonça denunciou, esta quarta-feira, que a ilha do Corvo está sem combustível, nomeadamente gasolina, por falha de abastecimentos, verificando-se também roturas de stocks em vários bens essenciais.

Após contactos com vários Corvinos, o Secretário Coordenador do PS/Corvo confirmou que “não existe combustível disponível na ilha do Corvo”, junto do empresário que gere a única bomba de combustível da ilha.

Lubélio Mendonça considerou “lamentável que, em pleno ano 2023, a ilha do Corvo tenha regredido tanto em matéria de abastecimento de bens essenciais e até mesmo de combustíveis”.

“Já vínhamos a alertar este Governo Regional do PSD-CDS/PP-PPM que o tipo de navios que escolheu para abastecimento à ilha não era a mais adequado e estão a verificar-se, repetidamente, diversas falhas no abastecimento que estão a deixar o Grupo Ocidental – e a ilha do Corvo em concreto – para trás”, salientou o socialista.

Após fazer uma ronda pelos estabelecimentos comerciais da ilha, Lubélio Mendonça verificou, no local, que “já faltam muitos bens essenciais”, uma situação que classificou como “inaceitável”.

O navio Thor B está em manutenção, motivo pelo qual o abastecimento está a ser feito, transitoriamente, pelo navio Paulo da Gama, que deveria ter atracado no Corvo no passado sábado mas que, chegados a quarta-feira, ainda não o fez.

“Não é possível estarmos a viver esta situação, especialmente quando o Governo Regional da coligação estabeleceu um contrato de vários milhões de euros para abastecimento da ilha do Corvo mas que, na prática, deixa o Corvo desprovido de bens fundamentais que devem estar acessíveis a qualquer Açoriano. Os resultados das políticas do PSD-CDS/PP-PPM estão à vista: a ilha do Corvo está sem gasolina, está sem bens essenciais e até tem dificuldades em escoar os seus resíduos” apontou Lubélio Mendonça.

O Secretário Coordenador do PS/Corvo, e deputado do PS eleito por aquela ilha, vai avançar, no Parlamento dos Açores, com um requerimento ao Governo Regional para procurar perceber “o que se passa, o que está na origem deste problema, como e quando será resolvido”.