Os deputados do Partido Socialista eleitos pela ilha do Pico, Marta Matos e Mário Tomé, reagiram esta sexta-feira à resposta apresentada pelo Governo Regional ao requerimento do PS sobre os projetos para o Cais Comercial e Baía de São Roque do Pico, afirmando que a resposta do Executivo “prova que José Manuel Bolieiro e este Governo do PSD/CDS-PP/PPM têm andado a enganar e a ludibriar os Picarotos com promessas sem credibilidade e que não passam de propaganda eleitoral”.
Os deputados socialistas recordam que, na última visita estatutária realizada à Ilha, em setembro de 2023, o Presidente do Governo Regional dos Açores veio ao Pico presidir à cerimónia de apresentação do suposto “Projeto da Orla Costeira e Ordenamento da Baía do Cais de São Roque” e que, ainda em outubro de 2022, havia anunciado o lançamento do concurso da obra do “Projeto de Reabilitação do Porto de São Roque do Pico” para o primeiro trimestre de 2023.
Tendo solicitado a cópia e esclarecimentos sobre os projetos em causa, Marta Matos afirma que é “o próprio Governo Regional que desmente José Manuel Bolieiro” ao confirmar, na resposta remetida pelo Secretário Regional Duarte Freitas aos deputados, que “não existe qualquer intervenção prevista para o Porto Comercial de São Roque, nem existe qualquer projeto concluído para a proteção da orla costeira e ordenamento da Baía, não estando ainda sequer definido o respetivo financiamento”.
“Este é mais um bom exemplo da falta de credibilidade do Plano e Orçamento para 2024 e do Governo PSD-CDS-PPM”, salientam os socialistas, “que contempla 5 milhões de euros para o Porto de São Roque - obras de proteção da orla costeira e ordenamento da Baía do Cais do Pico - quando neste momento nem existe projeto, nem financiamento definido”.
Marta Matos lamenta, assim, que “este Governo Regional continue a tentar iludir os Picarotos e que não exista efetivamente qualquer intervenção prevista no Porto Comercial de São Roque, que deveria ser a verdadeira prioridade tendo em conta a sua importância e as verbas dos fundos comunitários disponíveis”.
