Vasco Cordeiro avançou, esta quinta-feira, com duas propostas que o Governo Regional do PS honrará, no sentido de reforçar a economia da Região dos Açores.
O candidato do PS a Presidente do Governo Regional falava esta quinta-feira, após visitar o Grupo Marques.
Vasco Cordeiro aproveitou a ocasião para salientar uma proposta constante do Programa Eleitoral do PS, apresentado no passado domingo, que consiste na “criação de um mecanismo financeiro que permita que eventuais questões de tesouraria da parte do Governo Regional não se reflitam na economia”.
“Ou seja, este mecanismo permitirá garantir pagamentos a tempo e horas, uma dificuldade que se tem registado com este Governo da coligação, que é algo que perturba a economia regional. Este mecanismo financeiro visa garantir que a satisfação dos compromissos da administração regional, ocorra a tempo e a horas”, sublinhou.
Vasco Cordeiro avançou com uma segunda proposta, que consiste na criação de uma Carta de Investimentos Estratégicos, que permita “conciliar a aplicação dos diversos fundos comunitários que neste momento a Região tem à sua disposição”, reiterando a sua preocupação e os alertas que o PS tem feito sobre o risco que os Açores têm de “perder fundos comunitários”.
“A existência de uma Carta de Investimentos Estratégicos que dê previsibilidade aos empresários das diversas áreas, quanto à forma, ao tempo e ao modo, como estes fundos comunitários do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e o Programa Ocupacional Açores 2030 são propostas que me parecem essenciais neste momento”, salientou.
Vasco Cordeiro realçou que aquilo que se passou com as agendas mobilizadoras e com o processo de recapitalização das empresas Açorianas “não pode repetir-se”, uma vez que, só nesses dois processos, os Açores “ainda não beneficiaram de 250 milhões de euros previstos no PRR, aos quais se somam 125 milhões de euros que estavam previstos a aplicar na recapitalização das empresas Açorianas”, sendo que a Região “está ainda numa fase da apresentação de candidaturas para apenas 20 milhões de euros”, naquele processo.
“É demasiado tarde, é demasiado lento para aquilo que deve ser o benefício que os Açores e a economia Açoriana deve retirar dessa disponibilidade de fundos comunitários”, frisou o Presidente do PS/Açores.
Quanto às finanças públicas regionais, Vasco Cordeiro realçou que o Governo da coligação (PSD/CDS/PPM) está a “utilizar dinheiro de 2024 para pagar dívidas de 2023”, o que coloca um problema no futuro, que é “aquilo que está previsto fazer em 2024, ou não é feito, ou não é pago”.
Vasco Cordeiro evidenciou que o Dr. José Manuel Bolieiro, o Dr. Artur Lima e o Dr. Paulo Estevão, mostram uma “agressividade inusitada em relação ao PS e à sua pessoa” e salientou estar “mais preocupado com a forma como as empresas da Região, os trabalhadores Açorianos, a economia Açoriana pode beneficiar desta oportunidade histórica que os Açores têm à sua disposição para reforçar a competitividade da sua economia e para criar emprego”.
“Mas há outra questão que deve ser colocada: se acontecer o mesmo que aconteceu em 2020, se o PSD perder as eleições, será que recorre ao Chega para conseguir tomar o Governo? Esta pergunta ainda não foi respondida”, frisou Vasco Cordeiro.