Revisão da PAC tem de dar prioridade ao rendimento dos produtores e manter ambição ambiental, afirma candidato do PS Açores

PS Açores - 31 de maio

 

André Franqueira Rodrigues, candidato do PS às eleições ao Parlamento Europeu, do próximo dia 9 de junho, defendeu hoje, numa visita à Cooperativa de Lacticínios de São Jorge - Uniqueijo, que a principal prioridade da reforma da PAC, para o período pós 2027, "tem de ser valorizar o rendimento dos produtores, sem reduzir a nossa ambição em matéria ambiental".

 

Relembrando as recentes manifestações de agricultores um pouco por toda a Europa, o número cinco da lista do PS às eleições europeias afirmou: "Tal como a população em geral, os nossos produtores também viram, ao longo dos últimos anos, aumentar os seus custos de produção e diminuir as suas margens de comercialização. Se queremos ter uma agricultura europeia com produtos de qualidade, assente em critérios ambientais fortes e com a capacidade de atrair novas gerações para este setor, então a remuneração dos produtores tem de estar no cerne da revisão futura da Política Agrícola Comum".

 

Por outro lado, o candidato do PS Açores recordou que: "Não é colocando ambições ambientais contra produção agrícola que a UE atingirá quaisquer dos seus objetivos. Temos de trabalhar - e é a isso que me comprometo no próximo mandato do Parlamento Europeu - para compatibilizar objetivos, desburocratizar onde possível e encontrar mecanismos de compensação e apoio, onde justificado."

 

Referindo-se em particular ao setor em São Jorge, André Franqueira Rodrigues elogiou a modernização do setor que se tem vindo a operar e que tem resultado em produtos de excelência e com uma valorização acima da média.

 

"São Jorge é outro bom exemplo da excelência agrícola nos Açores e de como este setor tem de continuar a merecer da União Europeia uma atenção específica, quer ao nível dos apoios diretos, com a necessidade do reforço do POSEI, quer através da proteção das nossas marcas DOP e IGP".

 

André Franqueira Rodrigues destacou, por último, a relevância dos apoios à exportação, como alavanca essencial para o setor na ilha que ocupa o terceiro lugar na quantidade de queijo produzido nos Açores, logo depois da Terceira e São Miguel.