André Franqueira Rodrigues destacou, esta sexta-feira, que os Açores precisam de um novo futuro que, alicerçado nos valores socialistas, devolva a esperança e a confiança aos Açorianos.
Intervindo na sessão de abertura do 19º Congresso Regional do PS/Açores, que decorre este fim de semana, em Ponta Delgada, o presidente da Comissão Organizadora, mas também secretário coordenador do PS/São Miguel, sublinhou a necessidade desse novo futuro ser, também, para as famílias que, na Região, “não encontram uma habitação digna, a preços comportáveis e que lutam todos os meses para fazer face às despesas”.
Na reunião magna dos socialistas Açorianos, que decorre no Teatro Micaelense, André Franqueira Rodrigues considerou, ainda, que esse novo futuro deve ser, igualmente, para os jovens pais “que anseiam e não encontram vagas em creches para os seus filhos”, “para todos os doentes que esperam e desesperam em lista de espera”, para “quem trabalha no setor primário e vê os seus rendimentos cada vez mais constrangidos pelo aumento do custo das matérias-primas” e “para os empresários e fornecedores de serviço da nossa Região que só querem que o Governo não seja um peso às suas costas e que o cumpra a tempo e horas aquilo com o qual se comprometeu”.
Segundo André Franqueira Rodrigues, um novo futuro deve ser, também, para as crianças e jovens que mesmo sem saber o que querem do futuro “têm o direito de mais tarde serem felizes e de se realizarem na terra que os viu nascer” e para os mais idosos que, já tendo vivido a maior parte da sua vida, merecem “olhar em frente sem medo da solidão e de que lhes faltem os seus bens essenciais, sem terem que passar pela indignidade de no final do mês escolher ter de fazer compras na farmácia ou fazer compras no supermercado”.
Segundo refere, esse novo futuro deve ser alicerçado nos valores socialistas, desde logo o valor de Liberdade: “Este é o legado do nosso partido. Este é o legado de uma história com mais de 50 anos, que se confunde, aliás, com a história da Democracia do nosso país”.
É por isso que, “com a consciência de que a Democracia e a Liberdade não se regateiam e com a convicção plena de que os Açorianos não se deixam manipular por aqueles que pensam que podem, ocasionalmente, comprar os seus votos, iniciamos hoje aqui e agora um novo ciclo para um novo futuro, em que sabemos bem que são maiores as dificuldades do que as facilidades e que no horizonte político mais imediato, avultam tempos de tempestade e não de bonança, como aconteceu sempre no nosso passado, desde a fundação do Partido Socialista, com todos os seus líderes e com todos os militantes, voltamos hoje a reafirmar que os socialistas nunca viram a cara à luta, nem desesperam perante as adversidades”.
“Foi assim no passado com Carlos César, foi assim no passado com Vasco Cordeiro. É e será assim agora com o Francisco César e com todos nós empenhados para dar um novo futuro aos Açores e aos Açorianos.