O deputado do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, José Eduardo, reclamou, esta quarta-feira, a urgência da requalificação dos portos da ilha das Flores, designadamente do Porto das Lajes e Porto das Poças, afirmando que os Florentinos “não podem esperar mais” pela execução efetiva das obras de requalificação daquelas infraestruturas.
“Foi muito tempo perdido desde que sofremos os estragos provocados pelo furacão Lorenzo, sem que existam soluções para os constrangimentos que a ilha das Flores está a sentir. Vir cá, anunciar dinheiro e fazer mais promessas, apresentar o projeto para a sua requalificação duas vezes sem se ver qualquer ação, de nada serve aos Florentinos, que continuam a sentir-se abandonados perante os atrasos registados naquela que é uma necessidade emergente para a ilha”, frisou.
“Houve um concurso lançado em setembro de 2023, portanto, há mais de um ano, e ainda não sabemos quem ganhou o concurso para essa obra, tal como não sabemos nada sobre a candidatura a fundos comunitários e qual o prazo de término para que os fundos sejam efetivamente pagos à Região”, disse ainda o deputado numa visita ao porto das Lajes.
O deputado socialista eleito pela ilha das Flores falava no âmbito de uma visita de trabalho do Grupo Parlamentar do PS/Açores àquela ilha, onde a visita ao Porto das Lajes esteve na agenda, tal como ao Porto das Poças.
Relativamente ao Porto das Poças, José Eduardo frisou “a demora na execução das obras da 2º fase e a necessidade de serem encontradas soluções para problemas da erosão da orla costeira que já coloca em risco habitações e que apesar de todos os anos serem anunciadas verbas destinadas a obras, estas não se concretizam.
Na sequência da visita de trabalho, o PS/Açores manteve ainda contacto com a população da ilha das Flores em diversas áreas, com o objetivo de se inteirar das necessidades dos Florentinos e reivindicar soluções concretas para os problemas sentidos na ilha, percebendo, nesse âmbito, que o Governo de Coligação está “a asfixiar as Flores e os Florentinos, desvalorizando as suas reclamações, pois nem sequer responde aos pedidos das entidades locais, designadamente as Câmaras Municipais e outras entidades”.
Esta proximidade permite ao Grupo Parlamentar assegurar que as suas intervenções vão ao encontro das preocupações reais da população, garantindo que as questões prioritárias são tratadas com a urgência que merecem.